O Palestra Itália é puro desafio. São Paulo é sempre terra inóspita aos gaúchos, com saudáveis exceções. Nunca se ganha fácil na terra sitiada do Palmeiras. É preciso coragem, neurônios e futebol, especialmente em jogos decisivos.
O Grêmio anda carecendo das três qualidades. Os dirigentes juram que é coisa passageira, Celso Roth assina embaixo, os jogadores sacodem a cabeça e concordam. O otimismo dos azuis, fora do cimento do Olímpico, é mínimo. O título é quimera. O G-4 anda fugindo pelos dedos das mãos. As rodadas finais são apenas cinco.
Se o Palmeiras de domingo não é o melhor, sem Diego Souza e Kléber, o Grêmio é um fantasma do seu passado recente. É um time improvisado na sua melhor zaga na disputa real com um dos melhores e mais regulares times do irregular Brasileirão. Quem ainda tem na cabeça o time que fazia chover para cima em dias melhores da competição pode mudar de idéia imediatamente. Ninguém pode prever o desempenho do improvisado time de Roth, ferido pelas lesões, pelos cartões amarelos e pelas falhas do próprio técnico.
O Grêmio que entra em campo é um time que nunca jogou junto. De quem se espera pouco. Culpa da realidade. Não é invenção de ninguém. O Grêmio está perdendo pelos próprios erros.
Bola Dividida é a coluna dos repórteres da editoria de Esportes de Zero Hora, editada por Luiz Zini Pires. Informações, comentários e análises sobre o futebol e outros esportes.
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