A Copa Sul-Americana ocupou o espaço do Brasileirão no Beira-Rio. O G-4 é miragem. Vale o troféu continental, o prêmio de consolação de 2008, a festa de final de ano, uma conquista inédita.
Claro que uma Copa Sul-Americana não pode (nem deve) ser a meta de uma temporada, mas é bom vencer a competição quando não se tem mais nada num horizonte próximo. Dá prestígio, novo título, algum dinheiro, uma viagem ao Japão, visibilidade internacional.
O jogo com o Atlético-MG é apenas uma passagem para Buenos Aires. Uma partida para fortalecer os músculos, sem desmerecer o adversário, fazer jogar um time que toma forma. A atuação contra o Boca, pelo menos, deixou a certeza de que o atual time colorado pode mais do que mostra na média das atuações.
O Inter joga com a surpresa amarrada nas chuteiras. Ninguém sabe o que os seus 11 podem render a cada 90 minutos. É um time que alcança picos, mas não mantém a média. Não sugere confiança, embora seu potencial seja superior, especialmente quando Alex, D'Alessandro e Nilmar decidem jogar por eles, pelo time, pela massa vermelha. Não há no Brasil time com trio igual, tão qualificado.
O segundo jogo com o Boca será disputado apenas no dia 6 de novembro na Argentina. Tempo suficiente para recuperar e ainda preparar Guiñazu.
Alex, D'Alessandro e Nilmar são astros. Guinãzu é o melhor coadjuvante do trio, o anjo da guarda, o guarda-costas. Ele corre o campo inteiro, entre área e outra, navega pelas duas intermediárias e ainda tem tempo de visitar as laterais do campo. Uma boa performance na capital portenha passa pelo ritmado pé esquerdo de Guiñazu. Aliás, o futuro feliz do Inter passa muito pelo seu argentino do meio-campo e mais ainda pelo outro de mesmo pé esquerdo.
Bola Dividida é a coluna dos repórteres da editoria de Esportes de Zero Hora, editada por Luiz Zini Pires. Informações, comentários e análises sobre o futebol e outros esportes.
Leia os termos e condições deste blog
Dúvidas Frequentes | Fale conosco | Anuncie - © 2009 RBS Internet e Inovação - Todos os direitos reservados.