O título brasileiro parecia o caminho natural do Inter na temporada. Pisou 2008 como um dos favoritos, reverenciado por críticos locais e de outros estados. Deu tudo errado. Resta a Libertadores como distante e quase impossível esperança. Ficou a Copa Sul-americana como crua realidade.
O Inter joga contra o gigante Boca pelo seu orgulho, por 2008, por um título que ainda pode iluminar seu final de ano. O Inter aposta tudo contra os argentinos num Beira-Rio lotado, sedento de vitórias, mas sem se animar muito com um time que foi irregular o ano inteiro. Ninguém tem certeza o que o Inter de hoje pode nos dar.
Antes do jogo, o Inter arranca na frente, pois enfrenta um mistão do Boca, lotados de caras novas, jogadores desconhecidos aos nossos olhos. O novo centroavante, Figueroa, não marca um gol há exatos 214 dias. É sempre melhor encarar os reservas do que os titulares, ainda mais numa decisão. Mas o Inter precisa vencer bem em Porto Alegre, dilatar o placar porque o jogo em La Bombonera, com Riquelme e etc., será outra partida, teoricamente muito mais complicada.
O Inter que enfrenta o Boca na primavera de 2008 é completamente diferente do Inter do começo da década. É outro clube, encorpado pelo título mundial. O Japão inflou o ego colorado, a vitória contra o Barcelona deu asas ao nome do Inter, que anda voando pelo mundo em competições continentais desde então. Há pelo menos cinco anos que o clube participa de jogos internacionais regularmente, o que lhe deu novos músculos, novo poder, nova concentração, nova vida.
O Boca vai precisa correr na boa grama do Beira-Rio se quiser ganhar do Inter, mesmo o inconmfiável Inter dos nossos dias. Nunca se sabe quando os seus bons jogadores vão jogar de verdade.
Bola Dividida é a coluna dos repórteres da editoria de Esportes de Zero Hora, editada por Luiz Zini Pires. Informações, comentários e análises sobre o futebol e outros esportes.
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