O confiante Palmeiras de Diego Souza (E), Gustavo e Jumar (D) enfrenta o São Paulo no jogo que pode valer a liderança do BrasileirãoFoto: Andre Penner, AP |
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O Palmeiras pulou um quilômetro na frente, mas pegou uma estrada irregular e sem boa sinalização. Disse que é o favorito no clássico com o São Paulo, domingo. Partida que pode valer a liderança.
Não quer nem saber, ouvir falar, das futuras conseqüências da afirmação. Estufa o peito e afirma que vai vencer. Se agarra nos números, a imprevisível matemática joga ao lado do Palmeiras em casa.
Em 14 partidas no Palestra Itália, garantiu 12 vitórias, um empate, uma derrota. O aproveitamento bate nos 88%. Um número fabuloso, quase astronômico. O Palmeiras confia demais na sua torcida, acomodada no seu pequeno estádio, que tem uma média de ocupação de 15.883 torcedores por jogo, a oitava média da competição. Número de torcedores que fariam rir freqüentadores dos estádios Olímpico e Beira-Rio.
Dono do melhor ataque do Brasileirão, 47 gols, contra 46 do Palmeiras e do Grêmio, o São Paulo parece mais concentrado nele mesmo, nos treinos, na sua própria vida. Seus jogadores preferem destacar a imprevisibilidade de um clássico. Deixam o adversário falar e ouvem e treinam. A tabela é a melhor amiga do São Paulo nestas últimas nove rodadas, a tradição é a sua arma.
Depois de tanto tempo de domínio do São Paulo, a maioria dos paulistas, fora os torcedores do São Paulo, parecem gostar da idéia da vitória do Palmeiras no clássico, da sua luta pelo título. O São Paulo é hoje o time mais detestado de São Paulo, claro, ganha sempre.
Bola Dividida é a coluna dos repórteres da editoria de Esportes de Zero Hora, editada por Luiz Zini Pires. Informações, comentários e análises sobre o futebol e outros esportes.
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