Kaká passa direto por Pedro Boada, da Venezuela, e mostra que é a alma e o coração de uma Seleção que vive do individualismo de alguns jogadoresFoto: Ricardo Mazalan |
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Kaká é o melhor jogador do mundo, segundo a FIFA, embora não ande jogando como o tal, depois da cirurgia (ok, Messi anda jogando mais, Cristiano Ronaldo recém voltou também de uma operação). Poucos lembram, raros elogiam o brasileiro, festejam seu título. Preferem lamentar o declínio de Ronaldinho Gaúcho, ex-melhor por dois anos seguidos. Pedem a cada semana todas as chances do mundo ao desinteressado jogador do Milan – até o dono da Itália e do clube, Silvio Berlusconi, já notou e disse que o gaúcho é muito caro para jogar apenas armando na ponta esquerda.
Com Kaká, a Seleção funciona, fez 4 a 0 na Venezuela, o histórico saco de pancadas do futebol do do continente. Pelo menos Kaká se esforça, dá exemplo, corre, combate e faz gol. O Maracanã deve tratar bem Kaká, reverenciá-lo como o craque que é. Dunga, por outro lado, é uma incógnita.
Com Ronaldinho, a Seleção é um time muito menos interessado que o normal. Cada que vejo Kaká lembro como Ronaldinho está distante de coração e de alma da Seleção. Na Seleção, Ronaldinho sempre foi um coadjuvante.
Não sei se ele ainda interessa a Seleção com antes, fora o marketing. Tenho quase certeza que ele não se interessa mais pela Seleção como antigamente. Dunga só o chama por conveniência. Para agradar uma dúzia de poderosos.
O certo é que com Kaká, a Seleção é outra.
Bola Dividida é a coluna dos repórteres da editoria de Esportes de Zero Hora, editada por Luiz Zini Pires. Informações, comentários e análises sobre o futebol e outros esportes.
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