Vanderlei Luxemburgo, o melhor, mais polêmicos e menos afável treinador brasileiro, acredita que o seu Palmeiras pode vencer o Brasileirão e a Sul-Americana aos mesmo tempoFoto: Martin Mejia, AP |
Quem está tranqüilo, descansado e pode até pedir mais um chope, o colarinho maduro descendo sobre vidro fino, é o Cruzeiro. Jogou quinta-feira, em Belo Horizonte (a capital dos botecos do país), fez seu trabalho, ganhou do Sport (1 a 0), chegou aos 49 pontos, encostou nos dois da ponta, Palmeiras e Grêmio – ambos com 50 pontos, 15 vitórias contra 14.
O sábado promete uma carga brutal de sofrimento se o seu time estiver entre os oito que ainda buscam alguma coisa maior no Brasileirão. Será um dia cruel, mais difícil que que encontrar candidato competente em cédula eleitoral.
Sábado o coro pega, bate, tira lasca. O líder Palmeiras atua no Palestra Itália, onde venceu 10 dos 12 jogos que disputou. Aguarda o pobre coitado do Atlético MG que, com 34 pontos, não pode mais cair, nem subir. É o zumbi da competição, um morto-vivo.
O vice Grêmio, que não vence desde o dia 31 de agosto (Vasco 2 a 1), que passou o setembro inteiro se arrastando, enfrenta o Botafogo, que soma 43 pontos e que precisa vencer para seguir ao menos na área de classificação para a Copa Libertadores.
O juiz é o peso-pesado Heber Roberto Lopes (FIFA/PR). Bom quando resolve apitar decentemente, péssimo quando tenta ser a estrela do jogo. Árbitro com sério problemas de peso, ele nem sempre ostenta a forma ideal e consegue acompanhar de perto um jogo importante.
Já o São Paulo, com 46 pontos e 12 vitórias, joga em Ipatinga, precisa vencer, enquanto seca desesperadamente o Flamengo, em quarto, 46 pontos e uma vitória a mais, contra o Náutico nos Aflitos.
Coritiba e Internacional remam atrás da vaga no G-4 e se medem no Couto Pereira. O primeiro está com 41 pontos, em décimo, o Inter soma 42. Os gaúchos estão mais confiantes depois de quatro vitórias sucessivas no Brasileirão e um Gre-Nal fantástico. Lamentam apenas a ausência de Guiñazu. Como o aguerrido argentino e Nilmar são os únicos jogadores insubstituíveis do grupo, não há segunda opção para Guiñazu. Qualquer um será apenas mais um.
O árbitro será o mineiro Ricardo Marques Ribeiro, um nome que ainda busca seu espaço no futebol, que não está entre os melhores, muito pelo contrário.
Bola Dividida é a coluna dos repórteres da editoria de Esportes de Zero Hora, editada por Luiz Zini Pires. Informações, comentários e análises sobre o futebol e outros esportes.
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