Um dos atletas que dá sustentação ao ágil e encorpado meio-campo tricolor, William Magrão, é dúvida entre os 11 titulares que testam o Atlético PR no calor do Estádio da Baixada. Celso Roth não anuncia, mas pensa, deseja ver Amaral ao lado de Rafael Carioca, o melhor do time na derrota para o Goiás, e Tcheco, que saiu no começo do segundo tempo do mesmo jogo e, sem ele, a criatividade do time sumiu completamente.
Ao usar o atarracado Amaral, o Grêmio perde qualidade, criatividade, inteligência e força ofensiva no meio-campo. Amaral foi contratado por Roth, foi sua escolha pessoal, os dois haviam trabalhado junto no Vasco. O técnico confia no seu volante essencialmente marcador, sem familiaridade com a bola. Deve ter as suas razões, deve enxergar um jogador que nós não conseguimos visualizar nas atuações com a camisa azul.
Penso que o nome certo para substituir Magrão seria o do jovem Adilson, que entrou muito bem nos dois clássicos da Sul-Americana. Ele joga duas, três vez mais do que Amaral. É mais completo que Amaral, passa melhor e se movimenta mais.
Confesso que não entendo a preferência de Celso Roth por Amaral. Com ele, o 3-5-2 fica capenga, porque Amaral não sabe atacar, é jogador de uma função só, a defensiva. Prefiro sempre um meio-campo de mais mobilidade e criatividade, onde os jogadores podem se completar.
Amaral oferece pouco. O Grêmio perder qualidade com Amaral, apesar de toda a sua boa vontade e disposição física.
Bola Dividida é a coluna dos repórteres da editoria de Esportes de Zero Hora, editada por Luiz Zini Pires. Informações, comentários e análises sobre o futebol e outros esportes.
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