Ainda sem saber do seu destino verdadeiro no Brasileirão, com incêndios constantes no vestiário, sem que os bombeiros de plantão, a direção e Tite, possam apagar o rastro de fogo, o Inter pega o Boeing segue o destino do Rio. Testa a péssima grama do Engenhão, onde a Seleção da Era Dunga jogou a pior partida da sua existência.
O cenário fica ainda pior quando se nota que o adversário colorado é o Botafogo. Há 11 rodadas do Campeonato Brasileiro que ninguém consegue ganhar do Botafogo. O clube é o novo Rei do Rio. O Flamengo era o do primeiro trimestre, o Fluminense ganhou o posto na Libertadores, o Vasco não almeja mais lugar a curto prazo.
O Botafogo é um dos habitantes atuais do G-4, mas quer mais, acha que pode mais. Deseja lutar pelo título. No melhor carioquês, depois de dizer que Obina (Flamengo) é melhor que Eto'o, Wellington Paulista está sendo chamado de Paulisterooy, numa alusão ao atacante holandês Van Nistelrooy, do Real Madrid. O Wellingol, outro apelido, marcou 23 vezes é o goleador do Botafogo em 2008.
No Rio, o Inter pode ajudar o Grêmio, colocando o Botafogo no seu devido lugar, Em Porto Alegre, contra o Goiás, atual inimigo colorado na faixa da Sul-Americana, pode ser abatido pelo Tricolor.
Grêmio e Inter não gostam de tocar no assunto, não falam, não trocam figurinhas. Mas às vezes, num campeonato de ponto corrido, um precisa ajudar o outro e ninguém conta para ninguém. Fica tudo como está, menos as posições na tabela que não deixa ninguém mentir.
Bola Dividida é a coluna dos repórteres da editoria de Esportes de Zero Hora, editada por Luiz Zini Pires. Informações, comentários e análises sobre o futebol e outros esportes.
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