Um é ótimo, dois pode ser muito bom, três é demais. Não acredito em esquemas táticos com três volantes. Não se tem notícias recentes de bons times de bom futebol com três volantes nos nossos dias.
O Manchester United, campeão da Europa e melhor time no planeta, joga com apenas um definitivamente marcador. A Seleção da Espanha, campeã da Eurocopa, usa outro. Três volantes é o cúmulo do exagero num time de futebol. Um volante e mais dois homens que sabem o que fazer com a bola no setor é outra história.
Tite ensaia um esquema com Guiñazu, Edinho e Magrão. Não vai dar certo, não pode dar certo, não deu certo em jogos anteriores. Três volantes juntos chamam a derrota, trabalha para o 0 a 0. Com o poder de marcação de Guiñazu e Edinho, o papel de Edinho é desnecessário, ainda mais jogando com quatro zagueiros.
Do meio para a frente, no atual momento, o Inter estaria bem servido com Guiñazu e Magrão, mais D' Alessandro e Alex, além de Taison e Nilmar. Voltar com Edinho, apostar na sua fase atual, distante da melhor, é uma volta ao passado que ninguém deseja repetir.
Se o time não está bem, evidentemente que o técnico rema no mesmo barco, pois é ele quem dá a direção. Tite está sendo pressionado, vaiado e ainda não é o mestre do novo e mexido vestiário do Inter.
Tite anda vacilando na organização da sua equipe, no momentos delicado das substituições. O técnico precisa recuperar a confiança, o grupo, o leme.
O Botafogo é o novo teste. Com três volantes, se confirmados, ele mira o empate no Rio. Quem joga pelo 0 a 0, você sabe tanto quanto eu, perde.
Bola Dividida é a coluna dos repórteres da editoria de Esportes de Zero Hora, editada por Luiz Zini Pires. Informações, comentários e análises sobre o futebol e outros esportes.
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