Na semana passada, pré-Maracanã, Souza era o eleito, precisava entrar no time titular de qualquer maneira, segundo alguns especialistas. Ganhou a posição errada, equivocada, como segundo atacante, fez um péssimo jogo. Ele é meia.
Celso Roth, antes, até eufórico com o desempenho de Souza no Gre-Nal e em outros jogos anteriores, garantiu ao jogador uma vaga entre os 11. Errou, não precisava ter anunciado. Ao falar em público, assinou a promissória. Precisou cumprir a sua palavra.
Cada vez mais me convenço que Souza é o camisa 12 do time de 11. Polivalente que é, pode jogar em várias posições. Souza é baixo, forte, se movimenta, dribla, passa, assiste, é um bom e qualificado meia. Ele só não pode jogar no lugar de William Magrão e Rafael Carioca, simplesmente porque não marca, quando muito cerca, comete a falta. Pode fazer parte do papel de Tcheco, mas o camisa 10 atravessa o seu melhor momento no Olímpico. Souza é uma grande opção de banco.
Orteman, com características diferentes, é o mesmo caso, é o camisa 13. Gostei do que vi do uruguaio no Rio, mas ele precisa entrar aos poucos, recuperar a sua melhor forma física. Tecnicamente está pronto, fisicamente acho que ainda não. Não sei se consegue segurara 90 minutos.
Olhando o retrospecto da defesa tricolor (16 gols sofridos), contra 25 do Cruzeiro, 31 do Palmeiras e 21 do Botafogo, atuais membros do exclusivo G-4, não vejo um só motivo para mudar o meio-campo gremista.
William Magrão e Rafael Carioca precisam continuar como titulares, salvo lesões de última hora, Roth deve manter o 3-5-2, jamais pode cogitar, fora algumas situações de jogo, a retirada de um dos dois atacantes. É com dois atacantes que o esquema vem dando certo, que o ataque é o mais letal da competição.
Sem Perea, o lugar é de Soares, nem pense em André Luiz, um raro atacante que sempre joga e nunca não faz gol. Morales vem aí, mas no banco, ao lado de Souza e Orteman, ao menos por enquanto. O bom é que as opções de banco são quase tão ricas quanto as que correm em campo como titulares. É muito bom.
Bola Dividida é a coluna dos repórteres da editoria de Esportes de Zero Hora, editada por Luiz Zini Pires. Informações, comentários e análises sobre o futebol e outros esportes.
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