O Palmeiras era o inimigo da vez (43 pontos), o Cruzeiro emparelhou (43), o Botafogo (39, mas com um jogo a menos) vem aí, o São Paulo (39) e o Flamengo (40) têm potencial.
Com 48 pontos, o Grêmio posta os olhos no horizonte e não vê ninguém na frente. Só observa os inimigos no flanco. Mas precisa ficar atento. Escorregadas são naturais numa competição equilibrada e de pontos corridos. É só olhar a tuma de baixo.
O Brasileirão ainda não está decido. Não pense não. Todos os competidores ainda vão perder pontos, o Grêmio incluído. O que salva atualmente o Grêmio é a sua espantosa regularidade. O que soterra os outros é a inconsistência.
Note que o Palmeiras perdeu para o Sport em casa, o Botafogo empatou com o Náutico no Rio, o Cruzeiro ficou no 1 a 1 com o Coritiba, no Mineirão. O São Paulo ficou no 0 a 0 com o Santos. Todos os escudeiros do Grêmio tinham a vitória na mão, enfrentavam adversários teoricamente mais frágeis e contavam com os três pontos. Não deu.
Qualquer descuido, má jornada, fracasso coletivo, erro individual, podem custar um ponto, três pontos, e interromper uma firme e forte escalada na tabela. Concentração é tudo num campeonato de pontos corridos. Qualquer adversário é perigoso. Os três pontos contra o lanterna Ipatinga valem os mesmos três do jogo com o São Paulo ou o Palmeiras. Embora, ao vencer o Palmeiras, por exemplo, os três pontos brilhem mais.
O Palmeiras perdeu em casa pela primeira vez (Sport, 3 a 0). Perdeu mais. Ficou sem a sua dupla titular de atacantes para o encontro do dia 14 com o Cruzeiro no Mineirão. Kléber e Alex Mineiro receberam o terceiro amarelo e não jogarão. O Palmeiras pode descer mais, deixar de assustar por uma, duas rodadas, mas sempre pode voltar.
Bola Dividida é a coluna dos repórteres da editoria de Esportes de Zero Hora, editada por Luiz Zini Pires. Informações, comentários e análises sobre o futebol e outros esportes.
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