O Grêmio está perto do paraíso da bola, mas ainda não consultou o mapa em busca do caminho da grande porta iluminada do título. Se sabe, se o vê próximo, precisa vencer o claudicante Fluminense no violento Rio dos nossos inseguros dias.
Jogando uma das suas piores partidas de 2008, o Palmeiras levou surpreendente três do Sport, o Cruzeiro fez naturais três no Vasco. O jogo do Maracanã é o jogo da vida do Grêmio, de uma vida mais tranqüila nas próximas rodadas. Três pontos de um rica poupança.
Os paulistas patinaram nos seus 43 pontos no Parque Antarctica, os mineiros escalaram os 43 pontos em São Januário. Os gaúchos ainda têm 48. com um jogo a menos. Somando mais três no Rio, encosta nos 51 pontos, dobra o Cabo da Boa Esperança do título e o número mágico dos 50 pontos positivos em 24 jogos.
Então, uma semana depois, recebe o Goiás, em Porto Alegre, enquanto Cruzeiro e Palmeiras se medem no Mineirão lotado. A vitória gremista, somado a um possível empate dos dois inimigos do momento, porque os adversários diretos podem mudar na seqüência das rodadas, dá ao Tricolor uma magnífica vantagem de 10 inacreditáveis pontos. O Grêmio alcançaria ainda mais inacreditáveis 54 pontos, contra congelados 44 de Cruzeiro e Palmeiras.
O Grêmio reza pela sua regularidade como nunca orou em seus mais de 100 anos de vida. Dez pontos é uma vantagem que nem os Deuses de todos dos estádios costumam conceder para as equipes que disputam campeonatos de pontos corridos. Mas tudo é suposição, exercício. A matemática funciona até no ar, mas só vale mesmo depois de escrita, comparada e provada.
Bola Dividida é a coluna dos repórteres da editoria de Esportes de Zero Hora, editada por Luiz Zini Pires. Informações, comentários e análises sobre o futebol e outros esportes.
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