Foto: Valdir Friolin, Banco de Dados - 29/08/2008 |
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Não faz muito tempo, expressiva parcela da torcida gremista se manifestava inconformada porque entendia que faltava reconhecimento de que o Grêmio era forte candidato ao título. Domingo passado, após a vitória sobre o Vasco da Gama, Marcel reivindicou este reconhecimento que, no seu entendimento, estaria faltando no centro do país. Mas hoje, terça-feira, André Krieger, diretor de futebol, rejeita que o Grêmio seja visto como favorito. E, começaram a surgir manifestações de torcedores acusando quem proclama o favoritismo do Grêmio de pretender desmobilizar o time.
Este conflito de posições é compreensível. O Grêmio está chegando e qualquer mosquito constipado é visto como um monstro terrível se colocando no caminho que leva ao título.
O Grêmio é, sim, o favorito destacado para ser campeão. Não significa, claro, que será, mas como deve ser visto o time que venceu mais jogos, ganhou mais partidas fora de casa, tem melhor ataque, melhor defesa e melhor saldo de gols? E que se mantém na liderança isolada sem diminuir a sua confortável vantagem sobre os seus mais próximos seguidores?
O Palmeiras, porque enfrenta o Grêmio em São Paulo, é o segundo favorito. Poderá, até, ultrapassar o líder ou dele se distanciar, ainda mais, mas este futuro nem a Mãe Diná conseguiria prever com exatidão.
Não haveria força neste mundo que fosse capaz de desmobilizar a torcida gremista que continuará lotando o Olímpico. No que diz respeito ao time, é tarefa de Celso Roth, comissão técnica e dirigentes, manter afastada a auto-suficiência que poderia se tornar perigosa adversária. Fora deste âmbito, cabe analisar os desempenhos dos times e identificar aquele que está fazendo a maior poupança de vantagens.
O Grêmio poderá, até, enfrentar dificuldades que lhe tirem o título. Lesões e suspensões, problemas com potencial para destruir uma equipe, são sempre uma possibilidade. Mas, neste momento, o Grêmio é quem apresenta as melhores credenciais para ser campeão brasileiro.
SE O GRÊMIO NÃO É FAVORITO, QUEM SERÁ?
Eu sou apenas um rapaz latino-americano, sem dinheiro no bolso, nascido em Três Passos (RS), na longínqua data de 16 de julho de 1949. Na minha carteira profissional está escrito: jornalista e radialista. Carregando...
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