Foto: Mauro Vieira, Banco de Dados - 19/08/2008 |
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Se Celso Roth não tivesse previsto, publicamente, que seria necessário poupar jogadores porque o time atingira o seu limite, talvez não se estivesse atribuindo ao desgaste físico os desempenhos fracos do time nos últimos dois jogos.
Se o Grêmio não fosse a equipe que mais vitórias vinha obtendo longe do seu estádio, é possível que não causasse estranheza a derrota para o Flamengo, no Maracanã, e o empate como Náutico, nos Aflitos.
Se o Grêmio não tivesse assumido a liderança isolada do campeonato, provavelmente não se exigiria do time o que se exige: que jogue bem e ganhe a maioria das partidas, inclusive fora da sua casa.
Foi o próprio Grêmio que, com a sua fenomenal e surpreendente campanha, gerou expectativas que produziram, como subproduto, exigências que, provavelmente, estão à beira do exagero.
Os diagnósticos para a queda de rendimento, se é que se pode falar em decadência considerando apenas duas apresentações insatisfatórias, apareceram e seguirão surgindo até que o Grêmio reapareça com o seu exuberante futebol solidário, em nova vitória.
O cansaço do time foi previsto pelo treinador. Ninguém inventou. Léo, o grande zagueiro gremista, tem outra explicação: ele acha que os adversários estão estudando melhor o Grêmio e buscando formas para neutralizar as virtudes da equipe.
Todas as avaliações têm procedência. Mas, nenhuma pode ser encarada como definitiva. Aliás, até a diagnosticada queda de rendimento precisa aguardar pelos próximos jogos para ser admitida como fato. O adversário seguinte do Grêmio será o Vasco da Gama, no Olímpico. Se o time de Celso Roth jogar mal e encontrar dificuldades para vencer esta fraca equipe, será conveniente que se coloquem as barbas de molho. Porém, até domingo, pelo menos, convirá que se dê um tempo para avaliações mais pessimistas. Até para que não seja preciso mudar de opinião em tempo curto demais.
Eu sou apenas um rapaz latino-americano, sem dinheiro no bolso, nascido em Três Passos (RS), na longínqua data de 16 de julho de 1949. Na minha carteira profissional está escrito: jornalista e radialista. Carregando...
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