Foto: André Mourão, AE |
![]() |
O Rio de Janeiro, definitivamente, não está sendo uma boa praça para o Grêmio, derrotado três vezes fora do Olímpico, todas no Rio.
Hoje, perdia para o Flamengo e não conseguia jogar. Celso Roth, então, contrariando a sua imerecida marca de retranqueiro, substituiu dois defensores por dois atacantes. Abriu a defesa e investiu todas as fichas em uma virada. Marcou o gol de empate, em cobrança de falta, mas não resistiu e levou o segundo. Caiu nos pés de Toró.
Um dia haveria de perder. Foi hoje.
O Flamengo venceu, mas se o resultado fosse outro não haveria injustiça. O time carioca, na verdade, só foi melhor na primeira meia hora de jogo. Neste período, o Grêmio não achou os alas e os meias flamenguistas. Na etapa final, reorientado no vestiário, o Grêmio equilibrou o jogo.
Makelele substituiu Perea e foi jogar na ala-direita. Souza, como já aconteceu várias vezes, avançou para fazer o trabalho de meia e atacante, pois Roth entende que deixar Souza na ala é desperdício. Melhorou um pouco, não muito. Veio nova mudança.
Ânderson Pico, que cumpria má jornada, saiu para a entrada de André Luiz. Como o panorama quase não se modificou, Celso radicalizou e trocou o zagueiro Jean pelo atacante Reinaldo. Partiu para o tudo ou nada.
Quando Souza, cobrando falta, empatou o jogo, parecia que a ousadia de Roth estava sendo premiada. Não estava. Ninguém desafia o azar impunemente. Contando com apenas três defensores, o Grêmio não resistiu à pressão do Flamengo, ainda que desorganizada, e sofreu o segundo gol.
Como os resultados paralelos foram favoráveis, o Grêmio sai da rodada com a mesma vantagem que tinha antes: cinco pontos sobre o Cruzeiro, vice-lider.
Domingo, o time de Roth joga no Recife, contra o Náutico. O time pernambucano anda caindo pelas tabelas. E, como o Estádio dos Aflitos já se transformou em filial do Olímpico, nada mais lógico do que projetar nova vitória gremista, longe da sua casa.
Eu sou apenas um rapaz latino-americano, sem dinheiro no bolso, nascido em Três Passos (RS), na longínqua data de 16 de julho de 1949. Na minha carteira profissional está escrito: jornalista e radialista. Carregando...
Fale com o colunista
wianey.carlet@zerohora.com.br
Wianey por Rosane:
"Ele é o multimídia incansável. Trabalha sete dias por semana e briga com tanta convicção por suas ideias que eu não sei de onde tira tanta energia."
Leia o blog da Rosane
Wianey por David:
"Quando o Wianey chega agitado aqui, no Esporte da Zero, a gente já sabe: a coluna dele vai provocar jogadores, técnicos, torcedores, juízes, todo mundo. O problema é que o Wianey chega todos os dias agitado aqui, no Esporte da Zero."
Leia o blog do David
Wianey por Sant'Ana:
"Wianey Carlet, o Torquemada dos treinadores."
Leia o blog do Sant'Ana
>> Leia os termos e
condições deste blogZero Hora
Esportes
Dúvidas Frequentes | Fale conosco | Anuncie - © 2009 RBS Internet e Inovação - Todos os direitos reservados.