Foto: Valdir Friolin |
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Excelente a matéria publicada hoje em Zero Hora, produzida pelo repórter Luís Henrique Benfica, tratando dos volantes do Grêmio, Rafael Carioca e Willian Magrão. O título é definitivo: ANTIPANCADAS. O assunto foi motivado pelo pequeno número de cartões que os dois garotos recebem. Até agora, foram apenas seis em 34 jogos.
Sempre se disse que a função de volante requer uma certa rispidez de marcação, característica que colocaria em exposição jogadores desta posição. Carioca e Magrão contrariam esta regra. Não significa, entretanto, que não cometam faltas. Cometem sim, mas sem a violência que integram a rotina da maioria dos volantes. Ambos marcam muito. Este blogueiro diria, inclusive, que os dois garotos dão sustentação ao time do Grêmio protegendo a defesa e iniciando as ações de contra-ataque. Sempre com qualidade, sem negligenciar a autoridade que o posto requer.
O que diz Celso Roth sobre Rafael Carioca:
— A explicação está na qualidade. O Rafael não faz muitas faltas, dificilmente dá carrinho, posiciona-se bem, encurta espaços, tem força e qualidade técnica. É tudo o que se deseja para a posição.
Benfica lembra que "em fevereiro, quando assumiu o Grêmio, Roth tratou de puxar Rafael Carioca de volta ao grupo principal. Semanas antes, Vagner Mancini havia recomendado o retorno do garoto aos juniores. A justificativa que Carioca não aceita, era de que a súbita visibilidade havia lhe feito mal". Mancini....Mancini....
Willian Magrão é um pouco mais viril, na marcação. Completou uma série de três cartões e recebeu apenas um cartão pela segunda série. Quatro cartões em 34 jogos, para um jogador que batalha o tempo inteiro pela posse de bola, convenhamos, é quase nada. O garoto lembra que, no Grêmio, a marcação começa no ataque e o passe não chega perfeito para os meias adversários. Pura verdade. Quem ainda não percebeu que Perea e Marcel, quando o adversário está com a bola, marcam como se fosse dois "volantes ofensivos"?
Eu sou apenas um rapaz latino-americano, sem dinheiro no bolso, nascido em Três Passos (RS), na longínqua data de 16 de julho de 1949. Na minha carteira profissional está escrito: jornalista e radialista. Carregando...
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