Foto: Banco de Dados ZH |
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Os colorados não deveriam contar com uma queda do Grêmio assim como os gremistas podem parar de se beliscar e acreditar que o título é uma possibilidade real e disponível.
Os caminhos de uma grande conquista são sempre iguais, independentemente de cores. Elas acontecem apoiadas em valores que se repetem e cujos indícios podem ser identificados, até, com alguma facilidade. Quem não acredita, compare as campanhas do Inter, em 2006, e o Grêmio, este ano.
Há dois anos, alguém apostaria que o Internacional terminaria o semestre festejando o título de Campeão da Libertadores? Ninguém, é a resposta, nem mesmo os colorados.
Há 20 meses, alguém se atreveria a apostar no Inter, contra o Barcelona? A resposta se repete: ninguém, nem mesmo os colorados.
Há dois meses, quem ousaria anunciar o Grêmio como candidato ao título do Brasileirão? Ninguém, é a resposta repetida.
A descrença generalizada parece ser bom combustível para ativar o ânimo de equipes que, apesar de bem estruturadas, não brilham por efeitos de cobiçadas e admiradas estrelas.
Um grupo composto por jogadores ambiciosos, mas sem títulos espetaculares registrados nas suas carreiras, é sempre candidato a surpreender. Assim era o Inter, em 2006. Assim é o Grêmio, em 2008.
Em um grupo vencedor sempre são identificadas várias lideranças, capazes de agregar e motivar os seus companheiros. O Inter atendia este quesito, em 2006, e o Grêmio não deixa por menos, este ano.
Todas estas características eram encontradas, igualmente, naquelas equipes que, sob o comando de Fábio Koff, ergueram os troféus mais importantes da história gremista.
Outro fato comum no Grêmio da era Koff, Inter de Fernando Carvalho e Grêmio de Odone: eram modestos os valores das suas folhas de pagamentos. Não havia grandes salários, mas uma irresistível vontade de vencer.
Entendem por que digo que os colorados não deveriam contar com queda do Grêmio e os gremistas podem parar de se beliscar? A explicação está nestas coincidências e outras que poderão ser encontradas por quem tiver interesse em comparar.
Os caminhos dos grandes títulos são sempre os mesmos.
Eu sou apenas um rapaz latino-americano, sem dinheiro no bolso, nascido em Três Passos (RS), na longínqua data de 16 de julho de 1949. Na minha carteira profissional está escrito: jornalista e radialista. Carregando...
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