O primeiro grande passo para a liderança foi a manutenção do treinador em meio a uma tempestade horrenda de protestos e rejeiçãoFoto: Mauro Vieira, Banco de Dados - 06/05/2008 |
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Um amigo, perplexo diante do desempenho do Grêmio no Brasileirão, arrisca uma piada:
— O que é que deu errado?, pergunta.
É isto mesmo. Tem muita gente se beliscando e querendo saber o que é que deu errado. Na verdade, o que não deu certo foram as previsões catastróficas de que o Grêmio, sob o comando de Celso Roth, afundaria e remeteria a família tricolor para a desgraça da Segundona. A liderança isolada no campeonato travou o discurso dos pregadores do Apocalipse. Cessaram as projeções sinistras, mas não estão sendo substituídas por explicações satisfatórias por uma única razão: é difícil aceitar o sucesso inesperado tanto quanto digerir o fracasso imprevisto.
As causas do êxito gremista são muitas, mas elas começam pelas contratações feitas no primeiro semestre. Pareciam modestas quando, na verdade, falta-lhes apenas polimento. O brilho que ainda antes não se manifestava já começa a ser percebido.
Porém, o primeiro grande passo foi, inquestionavelmente, a manutenção do treinador em meio a uma tempestade horrenda de protestos e rejeição. Este blogueiro, várias vezes, entendeu que a dispensa de Celso Roth seria inevitável, não pelas suas aptidões profissionais, que são muitas, mas pela certeza de que cada mau resultado acabaria em uma nova crise. O Grêmio não dispensou Roth, enfrentou a ira da torcida e as previsões desconfortáveis da imprensa, a minha entre elas, e tocou o barco.
Está vencendo a convicção de Krieger e Odone, o bom trabalho de Roth e a qualidade, hoje inquestionável, do grupo de jogadores. Sem esquecer, por justo, da preparação física. Ninguém está correndo mais do que o Grêmio, o tempo inteiro.
Estas são algumas explicações para "o que deu errado no Grêmio".
Eu sou apenas um rapaz latino-americano, sem dinheiro no bolso, nascido em Três Passos (RS), na longínqua data de 16 de julho de 1949. Na minha carteira profissional está escrito: jornalista e radialista. Carregando...
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