Tcheco comemora com Paulo Sérgio, autor do primeiro go, da partidaFoto: Jefferson Botega |
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Quem no Grêmio jogou mal, destoou da equipe e comprometeu o trabalho do conjunto? Ninguém, pode-se afirmar, embora tenha havido um ou dois jogadores com atuações um pouco abaixo da média geral.
Naquele que foi o jogo mais importante do ano para o Grêmio, até agora, o grande e insuperável destaque pertenceu ao conjunto. E quando se fala em força de equipe entendam-se disciplina tática, espírito coletivo, competitividade, solidariedade, estratégia e, claro, desempenho técnico.
O Grêmio não apenas derrotou o Cruzeiro, mas poderia tê-lo feito com uma goleada histórica. O que teria contribuído para fortalecer, tão decisivamente, o conjunto?
Quando Ronaldinho Gaúcho deixou o Olímpico, ergueu-se uma voz de comando anunciando que o Grêmio, a partir daquela imensa perda, apostaria na sua força coletiva. O time passaria a se mover pelo efeito do seu conjunto. E foi o que aconteceu. Paradoxalmente, após a saída de Ronaldinho, a cresceu, melhor, tornou-se mais ativa e eficiente.
Recentemente, o Grêmio perdeu a sua mais luzidia estrela. Repentinamente, sem que se esperasse ou pudesse imaginar, Roger deixou o Olímpico e foi catar petrodólares no Catar. Nos dias que se seguiram ao abandono de Roger, o mundo pareceu desabar sobre as cabeças dos gremistas. Passados poucos dias, alguém lembra de Roger?
Mais uma vez, impõe-se uma inquestionável verdade: é possível tornar competitivo e vencedor um time com individualidades técnicas médias ou até menos do que isto. Basta que haja um treinador competente, capaz de liderar um grupo interessado em ouvir o seu líder e não economizar energias em benefício do coletivo.
O Grêmio destes dias não é conseqüência da soma das suas individualidades, mas sim do efeito do seu conjunto. Não estou dizendo que craques e bons jogadores são dispensáveis. Apenas que é possível fazer bons times sem a presença de individualidades diferenciadas.
QUEM PENSA DIFERENTE, PODERIA INDICAR OS CRAQUES EXISTENTES NO OLÍMPICO?
Eu sou apenas um rapaz latino-americano, sem dinheiro no bolso, nascido em Três Passos (RS), na longínqua data de 16 de julho de 1949. Na minha carteira profissional está escrito: jornalista e radialista. Carregando...
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