Roth: será necessário um desastre para que faça o que é preciso?Foto: Valdir Friolin, Banco de Dados - 01/07/2008 |
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Celso Roth, mais uma vez, revelou desconforto quando foi perguntado se as chegadas de Souza, Tcheco e Orteman implicariam em mudança do esquema tático. E, com alguma razão, lembrou a boa campanha que o time está fazendo, colocado na vice-liderança da competição.
Digo alguma razão porque uma simples pergunta, clara, objetiva e pertinente, não deveria molestar o treinador. Principalmente quando se supõe que os recém contratados chegam para jogar e não para esquentar banco de reservas.
Mas existe ainda um outro e superior motivo para Roth não se incomodar com a pergunta e, pelo contrário, considerar a mudança de esquema como uma necessidade que vem se impondo, segundo os desempenhos da equipe nos últimos quatro jogos.
No Gre-Nal, o Grêmio não perdeu, empatou, mas foi dominado pelo Inter, que preponderou no meio-campo. No jogo seguinte, contra o Botafogo, foi um fiasco só. Não melhorou, pelo contrário, contra o Santos, embora tenha empatado com um adversário fraquíssimo e que só não perdeu porque se impôs no meio-campo.
Domingo, diante da pequena Portuguesa, foi preciso o time parir uma bigorna para chegar à vitória. De novo o meio-campo, com inferioridade numérica, foi manietado pelo rival até que o treinador, aos 12 minutos da etapa final, trocasse um zagueiro por um meio-campista.
Os últimos quatro jogos mostraram, portanto, que está na hora de compor melhor o meio-campo e abandonar a idéia dos três zagueiros. Não parece indispensável que seja preciso acontecer um desastre para que Roth decida fazer o que deve: qualificar e povoar o meio, promovendo a marcação neste setor, e não chamando-a para as imediações da sua própria área.
Quanto à excelência da campanha, convém lembrar que em inícios de campeonatos ninguém conhece ninguém. Existe espaço para surpresas, portanto. Passados alguns jogos, os times já se identificam e as dificuldades crescem.
O Brasil inteiro já percebeu que o Grêmio está jogando com apenas três jogadores no meio-campo e quase todos os treinadores sabem que perder o controle deste setor é atalho para a derrota.
POR QUE DESPERDIÇAR A POUPANÇA ACUMULADA NA LARGADA?
Eu sou apenas um rapaz latino-americano, sem dinheiro no bolso, nascido em Três Passos (RS), na longínqua data de 16 de julho de 1949. Na minha carteira profissional está escrito: jornalista e radialista. Carregando...
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