Rodrigo Mendes marcou seu primeiro gol desde a última passagem pelo GrêmioFoto: André Lessa, AE |
O empate na Vila Belmiro foi, para o Grêmio, imensamente melhor do que a atuação do time.
O Santos, é imprescindível medir o tamanho do adversário, está com uma equipe que constrange pelas suas limitações. Não é difícil de entender porque está com apenas sete pontos conquistados em 10 jogos e metido na zona de rebaixamento.
Jogando um pouquinho mais e não tendo que lamentar dois pênaltis sonegados pela arbitragem, o Grêmio teria saído da Vila Belmiro com uma vitória consagradora. Mas, apesar do ponto ganho, não é cabível ignorar as deficiências do Grêmio. As principais podem ser alinhadas assim:
1 — LATERAIS: Paulo Sérgio e Helder são muito menos do que precisa o Grêmio. O lateral-direito é jogador de farta experiência enquanto o esquerdo é jovem e, portanto, pode evoluir. No momento, porém, conviria que fossem substituídos. Felipe Mattioni e Bruno Teles seriam acréscimos que o Grêmio não deveria prescindir.
2 — ATAQUE: Perea parece desanimado. Compreensível. Sem assistência vida dos flancos e tendo atrás de si um meio-campo pouco municiador, fica complicada a vida de qualquer atacante.
3 — ESQUEMA 1: Se quiser manter o 3-5-2, Celso Roth precisa encontrar, urgentemente, dois alas de verdade. Jogadores façam a função de volantes, empurrando os meio-campistas para frente. É assim que devem funcionar os alas. Não é por outra razão que a maioria dos bons alas existentes foram volantes de origem.
4 — ESQUEMA 2: Se não tiver alas, seria recomendável que Roth já começasse a armar o time pensando em Tcheco e Souza como articuladores. Ambos marcam, organizam e chegam no ataque. Para bem aproveitá-los, não vejo melhor caminho do que definir o esquema tático com uma linha de quatro defensores, dois volantes, dois meias e dois atacantes. Considerando os recursos disponíveis no Olímpico, esta seria, a meu juízo, a melhor formação e formatação. Mas, pelo que vem sendo dito, Roth pensa em formar o meio-campo com Willian Magrão (Rafael Carioca), Tcheco e Souza, mantendo três zagueiros, dois laterais e dois atacantes. Se for verdade, dá para apostar algumas fichas de que assim o Grêmio não irá longe.
QUANDO SOUZA E TCHECO ESTIVERAM LIBERADOS PARA JOGAR, COMO DEVERIA SER O ESQUEMA TÁTICO DO GRÊMIO, NA OPINIÃO DOS TORCENAUTAS?
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