Da última vez que Grêmio e Atlético Paranaense se enfrentaram, em Curitiba, restaram episódios lamentáveis.
Terminado o jogo e a caminho do vestiário, Eduardo Costa acertou o volante Claiton com uma voadora, testemunhada por repórteres que estavam nas imediações. O jogador do Grêmio estava irritadíssimo com o resultado do jogo e, principalmente, com a "flauta" de Claiton, aos microfones.
No dia seguinte, no aeroporto, Paulo Pelaipe, diretor de Futebol do Grêmio e dirigentes do Atlético se engalfinharam em luta corporal. Na briga, Pelaipe perdeu um dente. Os dias seguintes foram marcados por declarações belicosas de parte a parte. Domingo, as duas equipes voltam a se enfrentar, desta vez no Olímpico.
O Grêmio, ajuizadamente, garante que não haverá represálias. Pelo contrário. Os dirigentes do Atlético serão obsequiados com um camarote e a assessoria de imprensa do clube paranaense poderá trabalhar, tranqüilamente, em uma cabina, no Olímpico.
O Grêmio, agindo assim, justifica a tradição de hospitalidade desfrutada pelos gaúchos. Se resposta houver para dar, terá que ser dentro do campo. Vencendo, o Grêmio poderá se firmar no topo da tabela de classificação. Não pode haver objetivo mais importante para o jogo deste domingo.
O time paranaense faz uma campanha apenas razoável. Com oito pontos ganhos, está na oitava posição. Se, entretanto, a vitória for do Atlético, o Grêmio empaca nos 13 pontos e o próprio adversário de domingo encosta, somando 11 pontos.
Este é apenas mais um detalhe para ser pensado por aqueles que, equivocadamente, acham que pontos corridos tiram a emoção do campeonato e que grande parte dos jogos pouco ou nada valem. Conversa. Cada jogo é uma decisão. É uma maratona em que vários participantes correm lado a lado. É preciso se manter no pelotão da frente e. na reta final, buscar a liderança.
Grêmio e Atlético-PR jogam na faixa das 18h. Nesta época de frio e umidade, um péssimo horário, ainda mais sendo domingo.
SERÁ QUE A NAÇÃO TRICOLOR SE ASSUSTARÁ COM O FRIO E NÃO IRÁ AO OLÍMPICO, DOMINGO?
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