Nilmar segue isolado no ataqueFoto: VIPCOMM, divulgação |
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Nova derrota e mais uma atuação constrangedora, assim o Inter perdeu outro jogo fora de casa, desta vez para a minúscula Portuguesa. Desapareceu o time que já foi considerado favorito para ganhar o título. Dissolveram-se todas as virtudes que pareciam consistentes durante o campeonato "engana-bobo". E nem cabe alegar falta de titulares. Ontem, só não jogaram Sorondo, Bustos e Fernandão. Com uma dúvida: Bustos é titular?
Mais uma vez, o vestiário fez mal. Como mudou o treinador, talvez seja bom examinar a água que os jogadores bebem no intervalo dos jogos. O Inter terminou a etapa inicial vencendo mas, em duas bolas paradas, já estava perdendo com 12 minutos de jogo no segundo tempo. Na etapa final, o goleiro da Portuguesa só foi exigido em duas faltas cobradas por Alex. Nos últimos minutos, a bola foi cruada para a área da Portuguesa. Nilmar saltou entre quatro defensores adversários. Esta jogada foi emblemática. A solidão do atacante não foi corrigida.
Não é pouco o trabalho que o novo treinador colorado terá que enfrentar. Neste momento, o time está empanturrado pela ilusória ideia de que o carrossel do Gauchão é um fato definitivo. Todo o mundo quer atacar, começando pelos zagueiros, passando pelo volantes e chegando a Alex que, em 2006, era um meia que atacava mas voltava para marcar. Quando o adversário retoma a bola, estão todos fora de lugar. O novo treinador terá que começar pelo começo: reorganizando o sistema defensivo que sumiu. Estancar os gols que o time sofre. O Inter, que precisa ser reconstruido, insiste em buscar a retomada a partir de um patamar que não existe mais. Ah, e seria conveniente esquecer Andrezinho e Ricardo Lopes. Aliás, foi por ter Andrezinho que o Inter rejeitou Diogo Rincon. E Marcão, se redescobrir que não é atacante, poderá seguir titular. Mesma condição para Edinho, Guiñazu e Magrão. Começar do zero, é do que precisa o Inter.
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