No Olímpico, Roger encontrou respeito profissional, tratamento pessoal digno, boas condições de trabalho e ambiente que privilegia relacionamentosFoto: Valdir Friolin, Banco de Dados - 11/04/2008 |
Aprendi, faz tempo, que treinadores e jogadores são importantes mas essenciais, mesmo, são aquelas pessoas que dirigem os clubes, criando condições para o sucesso ou o fracasso. Em análise final, os clubes estão muito acima de quaisquer outros valores.
Se a instituição é bem organizada, administrada com talento, dedicação e competência, os resultados aparecerão no vestiário e se consagrarão no campo. Um bom exemplo para confirmar estas afirmações está com o meia Roger, do Grêmio.
Depois de perambular por alguns clubes de notável prestígio popular, ele desembarcou no Olímpico para buscar, quem sabe, a sua última oportunidade de reabilitação. Passados menos de seis meses, Roger está declarando, textualmente, que:
— Se o Grêmio quiser renovar comigo por mais três ou quatro anos, ficarei aqui até encerrar a minha carreira. Aqui tenho alegria. Nenhum outro clube enche mais os meus olhos.
Não é difícil imaginar as justificativas de Roger para a sua satisfação.
No Olímpico, ele deve ter encontrado respeito profissional, tratamento pessoal digno, boas condições de trabalho e ambiente que privilegia relacionamentos qualificados. O Grêmio pode não ser o paraíso, nenhum lugar é, mas se perguntaram a Roger o endereço do inferno, talvez ele se disponha a fornecer mais de um.
O Grêmio, clube, é o resultado da sua própria cultura. E não estou falando de questões econômicas, pois estas podem se deteriorar em função de eventuais equívocos administrativos. Estou focando, sim, aqueles valores que tornam aprazível o desempenho laboral de qualquer profissional.
Estes, na avaliação de Roger, o Grêmio oferece para os seus colaboradores.
Como este blogueiro mora na província e conhece os sentimentos nativos, acrescento que a manifestação de Roger, no Olímpico, também acontece no Beira-Rio, fato que impõe uma única conclusão: Grêmio e Inter são diferentes da maioria dos clubes brasileiros. Para melhor.
Eu sou apenas um rapaz latino-americano, sem dinheiro no bolso, nascido em Três Passos (RS), na longínqua data de 16 de julho de 1949. Na minha carteira profissional está escrito: jornalista e radialista. Carregando...
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