Equipe reserva derrotou o Vasco e acabou com o tabu de não vencer em início de BrasileirãoFoto: Valdir Friolin |
Um dos grandes méritos do Internacional é o envolvimento que o clube conseguiu obter de seus jogadores por efeito da longa permanência destes no seu quadro de profissionais.
Clemer, Fernandão e Iarley, os três líderes de vestiário, já não são mais, simplesmente, prestadores de serviços. Eles assumiram, pela duradoura convivência na instituição, a posição de colorados interessados, não apenas em ganhar dinheiro e prestígio mas, também, em defender e lutar por objetivos que reforcem a grandeza do Internacional.
Muitas vezes, Abel Braga deixa-se comover pela importância destes jogadores e, na tentativa de prestigiá-los, até assume prejuízos técnicos ao time. Mas, é inegável que eles fazem uma diferença espantosa na condução e mobilização do grupo.
É raro, muito raro, reunir três lideranças tão positivas como são Clemer, Fernandão e Iarley. Sabe-se que os três, no Japão, foram decisivos nas discussões sobre a estratégia que deveria ser adotada para enfrentar o Barcelona. Está no DVD que o Inter confeccionou mostrando a intimidade da delegação.
Em Dubai, antes de o time entrar em campo para encarar a Inter italiana, Fernandão fez um discurso tendo o time como platéia, que culminou com a seguinte frase, dita em alto e empolgado tom:
— Decisão é com a gente, mesmo. Nós somos F. ...
E foram para o gramado conquistar o título do torneio.
Domingo, sem Clemer e Fernandão no time escalado para enfrentar o Vasco da Gama, coube a Iarley assumir o papel de líder e comandante. Na saída do túnel, a caminho do campo, ele reuniu o time e discursou:
— Há 10 anos que o Inter não vence na estréia. E nas duas vezes em que fomos vice-campeões, perdemos pontos no primeiro jogo. Ouvi dizer que o nosso time é o expressinho, formado por suplentes... Não é nada disso. Nós somos o Internacional! — concluiu em voz alta.
E lá se foi a equipe reserva para quebrar o tabu e derrotar o Vasco da Gama em jogo onde a técnica foi amplamente superada pelo desejo de vencer.
O Inter não tem um time de passagem e até os jovens ou recém chegados acabam envolvidos pelos interesses do clube, motivados pelas lideranças mais antigas.
IARLEY, FERNANDÃO E CLEMER DEVERIAM SEGUIR TRABALHANDO NO FUTEBOL DO INTER, QUANDO PARAREM DE JOGAR?
Eu sou apenas um rapaz latino-americano, sem dinheiro no bolso, nascido em Três Passos (RS), na longínqua data de 16 de julho de 1949. Na minha carteira profissional está escrito: jornalista e radialista. Carregando...
Fale com o colunista
wianey.carlet@zerohora.com.br
Wianey por Rosane:
"Ele é o multimídia incansável. Trabalha sete dias por semana e briga com tanta convicção por suas ideias que eu não sei de onde tira tanta energia."
Leia o blog da Rosane
Wianey por David:
"Quando o Wianey chega agitado aqui, no Esporte da Zero, a gente já sabe: a coluna dele vai provocar jogadores, técnicos, torcedores, juízes, todo mundo. O problema é que o Wianey chega todos os dias agitado aqui, no Esporte da Zero."
Leia o blog do David
Wianey por Sant'Ana:
"Wianey Carlet, o Torquemada dos treinadores."
Leia o blog do Sant'Ana
>> Leia os termos e
condições deste blogZero Hora
Esportes
Dúvidas Frequentes | Fale conosco | Anuncie - © 2009 RBS Internet e Inovação - Todos os direitos reservados.