Gil (à frente) entrou no segundo tempo e mudou a história do jogoFoto: Jefferson Botega |
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— Um a zero é ótimo, 2 a 1 seria um horror.
Com estas palavras, Abel Braga reiterou, na volta do intervalo, a sua grande preocupação: não sofrer gol do Sport. O primeiro tempo fora horroroso.
A escolha de Andrezinho para substituir Magrão não funcionou. Passes errados e descontrole do meio-campo provocaram silêncio preocupado entre os 41 mil colorados que foram ao Beira-Rio. Menos mal, para o Inter, que o Sport mais pensava em se defender do que em outra coisa.
Mas era preciso vencer e Abel não teve dúvida: deixou Andrezinho no vestiário e mandou para campo Gil. Deu certo. O Inter ganhou uma jogada pela esquerda e, com mais um atacante, ficou eliminado o zagueiro da sobra. A jogada do gol colorado não tardou a sair. Gil investiu pela esquerda e cruzou na segunda trave. Nilmar aparou de cabeça servindo Alex. O meia apenas desviou a bola, tirando do goleiro e dando a vitória ao Inter.
O Sport é de primeira divisão, superior a Juventude e Paraná, que o Inter goleou, recentemente. Era razoável supor que imporia dificuldades como aconteceu. Com marcação forte, dificultou a movimentação do Inter a ponto de exacerbar o ânimo de alguns jogadores. Marcão e Índio acabaram levando o terceiro cartão amarelo e não jogam em Recife. Em compensação, Romerito também sofreu igual punição e está fora do jogo decisivo.
O Inter venceu, mas a vantagem, que é mínima, poderá se tornar fatal para o Sport desde que o time de Abel marque um gol. Nesse caso, os pernambucanos precisariam fazer três gols. Por esta razão — o gol qualificado — que Abel sentia calafrios só de pensar em vitória por dois a um. Com este tipo de regulamento, vitória por dois a um, em casa, é quase derrota, enquanto um a zero é uma considerável vantagem.
Resumindo: vitória com dois gols pode ser imensamente menor do que ganhar com um gol. Bastava levar um gol. E ninguém cogita mudar este regulamento estapafúrdio.
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