O Juventude leva uma vantagem importante para o jogo decisivoFoto: Ricardo Wolffenbüttel |
O Inter pode não se conformar com o gol sofrido pelo momento em que aconteceu — faltavam 15 segundos para o jogo terminar — mas cabe-lhe reconhecer que o Juventude mereceu a vitória. O time de Caxias do Sul não dominou o jogo, mas atacou sempre, com mais perigo. Além deste mérito, também conseguiu maior controle de bola. O título continua indefinido mas é inegável que, pelo equilíbrio de forças, o Juventude leva uma vantagem importante para o jogo decisivo.
Qualquer jogo tem beleza inferior quando a marcação severa é marca das duas equipes. Foi o que aconteceu no Alfredo Jaconi. Neste quesito, os caxienses foram bem sucedidos. Andrezinho e Fernandão, decisivos contra o Paraná, foram impedidos de jogar por marcação leal e competente do Juventude.
Tite entrou e foi expulso em um lance absolutamente infantil. Cometeu falta violenta no campo de ataque quando não havia perigo algum para o Inter. O gol foi decorrência de um erro de Fernandão, é verdade, mas Maycon, o seu autor, cabeceou na posição onde deveria estar Tite.
Abel Braga acertou ao escalar Danny Morais na primeira função do meio-campo. O garoto esteve entre os jogadores de melhor atuação. Mas errou feio quando substituiu Nilmar. O atacante estava criando situações de gol e está tentando fazer o seu para recuperar a confiança. Com Iarley no lugar de Nilmar, qualquer criança sabe, o Inter não ficaria mais ofensivo. Bem mais indicado teria sido juntar Nilmar e Adriano. Se Abel buscava a vitória, claro.
Ao deixar o gramado aos 18 minutos do segundo tempo, Nilmar revelou em uma frase todo o desgosto que a decisão de Abel lhe causava. Disse Nilmar:
— Eu estou bem, é sempre assim.
Reclamou e com razão. O Inter acabará dispensando Iarley, escrevam, porque o treinador insiste em escalá-lo em momentos errados. Iarley é bom jogador, quando o time precisa de retenção de bola, no ataque.
Leonardo Gacina teve boa arbitragem. Tite foi expulso por ter usado de força excessiva. Errou em bola e na seqüência atropelou o adversário. Pela atuação de Gaciba, as discussões serão em torno do jogo e não da arbitragem. Ainda sobre a expulsão: desejo manifestado de agredir também é falta grave. Não lograr êxito no intento não absolve. Não estou certo de que seja lance de interpretação.
Ah, o Inter teve time misto neste primeiro jogo da decisão, terminou o jogo com apenas quatro titulares: Índio, Marcão, Magrão e Fernandão. Bustos era reserva de Wellington Monteiro.
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