No lugar de Pelaipe, quam não faria o mesmo?Foto: Jefferson Botega |
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Ameaçaram de morte os filhos de Paulo Pelaipe. Foi no final da tarde de ontem. Minutos depois, ouvi de um Pelaipe indignado que não ficaria nem mais um minuto no comando do futebol do Grêmio.
Alguém, tendo a sua família ameaçada, faria diferente?
Quarta-feira, após o jogo, torcedores enlouquecidos depredaram alguns setores do Olímpico, como se fosse um alvo inimigo.
Estes dois episódios reafirmam que uma parcela da torcida, cujo tamanho não é possível precisar, está tomada pela bandidagem. Ou, no mínimo, adotou atitudes de bandidos.
Tais atos nada tem a ver com paixão e, até, fanatismo esportivo. É pior do que isso. E, neste momento, cabe perguntar: qual é o tamanho da responsabilidade do próprio Grêmio pela afirmação e desenvolvimento deste núcleo marginal, entre os seus torcedores?
A hora também serve para Odone bater no próprio peito.
Eu sou apenas um rapaz latino-americano, sem dinheiro no bolso, nascido em Três Passos (RS), na longínqua data de 16 de julho de 1949. Na minha carteira profissional está escrito: jornalista e radialista. Carregando...
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