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Breve desabafo: de tanto ver a reiteração dos erros exigindo a repetição das críticas, a gente acaba vencido pelo cansaço e o desejo cômodo de aderir ao aplauso fácil que desaguará na incoerência.
Agora, os fatos: o Inter foi bonito de se ver na etapa inicial do jogo contra a Ulbra. Alta rotação, índice elevado de passes acertados, esplêndidas jogadas individuais, um show. O Inter não deixou o time canoense jogar, foi o meu primeiro e altruísta pensamento. Quando os times voltaram do vestiário, veio junto a informação de que tinham sido minutos de crise no time da Ulbra, produzida pela inconformidade. O time, esta foi a conclusão, jogara nada. Errara passes, movimentara-se mal, fizera quase tudo errado.
Começou a etapa final e, rapidamente, viu-se que a Ulbra se modificara para melhor. Acertara a marcação, os passes eram bem endereçados e a pressão sobre o sistema defensivo colorado passou a ser sistemática. O crescimento da Ulbra não encontrou as resistências exigíveis do Inter. Reapareceram os vazamentos da defesa, pelos flancos, o meio-campo continuou rodopiando com a mesma falta de objetividade de sempre e o ataque se manteve como a peça de ficção que vem sendo, há muito tempo.
Resultado: o Inter sofreu dois gols e pagou pesados custos para conseguir garantir a vitória por diferença mínima.
Tenho sido generoso, dou-me esta consideração, ao insinuar, repetidamente, que o “carrossel” não era, obrigatoriamente, um elogio. Hoje, dispo-me desta amenidade para dizer, com toda a clareza, que a “carrosselice” colorada é, apenas, um desarranjado sistema que priva o time de ataque e decompõe o sistema defensivo que não é 3-5-2 mas, sim, um extravagante “dois-amontoado-nada”. Por esta razão, sofreu tanto para derrotar a limitadíssima equipe da Ulbra.
O Inter possui ótimos jogadores em número suficiente para ter um time muito bom. Desde que seja organizado em torno de uma proposta clara, eficiente e bem realizada.
Eu sou apenas um rapaz latino-americano, sem dinheiro no bolso, nascido em Três Passos (RS), na longínqua data de 16 de julho de 1949. Na minha carteira profissional está escrito: jornalista e radialista. Carregando...
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