Foto: Ricardo Wolffebuttel |
Muitos torcenautas revelam justificada perplexidade diante das críticas da imprensa, a qual este blogueiro pertence, ao Internacional. Parece oportunismo, sem dúvida alguma. Esta, porém, é uma questão um pouco mais complexa, e que deve ser considerada em suas várias facetas.
É verdade que o Inter vinha sendo chamado de carrossel, vinha sendo muito elogiado. O contexto, entretanto, não pode ser ignorado. Jogar bem enfrentando equipes fracas não inibe o elogio e, tampouco, exige que, paralelamente às louvações, seja colocado, após cada jogo, que o certame é o Gauchão e as suas precariedades técnicas. Porque, se assim for feito, o torcedor será tomado de náusea e, talvez, desista de ir aos jogos ou de ler o que se escreve.
O Inter vinha jogando lindamente, sim senhor. Mesmo assim, este blog vem registrando restrições sobre alguns titulares do Inter que, inclusive, receberam desgostosas reações de colorados. Quem duvidar, recue para páginas passadas, leia o que foi escrito e os comentários que produziu. Está tudo aí, à disposição de quem quiser conferir. Mas, apesar de algumas individualidades que andam comprometendo o time colorado, as vitórias vinham acontecendo.
Ora, se preferirem a verdade crua e indigesta, podemos depreciar todas as vitórias e boas atuações da dupla Gre-Nal em nome da inferioridade técnica da maioria dos adversários enfrentados. Sim, porque estas restrições cabem tanto para o Inter quanto para o Grêmio.
Se alguém quiser saber ou projetar o futuro das duas equipes em competições como a Copa do Brasil, Copa Sul-Americana e, principalmente, Campeonato Brasileiro, será inevitável considerar que este Gauchão pouco ou nada significa para avaliações e prognósticos.
O contexto dos elogios é o Gauchão. E, se um dos candidatos ao título perde duas vezes para a mesma equipe do Interior, uma vez por goleada, é cabível que seja criticado, porque se mostra imerecedor de confiança se inserido em cenários futuros.
Eu sou apenas um rapaz latino-americano, sem dinheiro no bolso, nascido em Três Passos (RS), na longínqua data de 16 de julho de 1949. Na minha carteira profissional está escrito: jornalista e radialista. Carregando...
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