Confusão em Canoas: expulsão de Pico teve até lado positivoFoto: Valdir Friolin |
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Celso Roth viu o jogo do Grêmio contra a Ulbra e anunciou que manterá o esquema tático, na próxima partida.
Tenho reconhecida aversão por três zagueiros. A causa é simples: são raras as equipes que possuem jogadores habilitados para executar as tarefas de alas. Normalmente, os treinadores escalam laterais e os liberam da marcação, dando-lhes liberdade para atacar e, assim, entendem que estão jogando com alas.
Nestas equipes, percebe-se logo o imenso clarão que se abre no meio-campo, setor por onde transitam apenas três jogadores, quase sempre contra quatro ou cinco dos adversários. Na verdade, todos os times poderiam jogar com três zagueiros se os seus treinadores escalassem volantes ou armadores no lugar dos laterais. Só assim se materializaria o quinteto de meio-campistas preconizado pelo 3-5-2.
O Inter é bom exemplo: com Guiñazu e Wellington Monteiro, o time não perde compactação no meio-campo, defende-se bem e ataca em bloco. Funciona. Quando, entretanto, jogam Jonas e Ramon, dois laterais que atuam nos flancos, o meio-campo se abre e os adversários, normalmente, apropriam-se do setor e vencem, como aconteceu no jogo com o Juventude.
O Grêmio, contra a Ulbra, utilizou três zagueiros, tendo Paulo Sergio e Anderson Pico, dois laterais, em vez de dois meio-campistas. O que não daria certo salvou-se pela expulsão de Anderson Pico e a desarrumação tática que o fato provocou. Roth faria melhor, segundo pensa este blogueiro, se escalasse Adilson e Willian Magrão como alas. O esquema com três zagueiros, assim, poderia dar certo.
Citei Magrão e Adilson apenas como exemplos, poderiam ser outros meio-campistas, entre eles Maílson. A chance de dar certo a escalação de um trio de zagueiros e dois laterais é a mesma de Bin Laden ser eleito presidente dos Estados Unidos. Ou quase isto.
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