Falta de comando de Mancini?Foto: Fernando Gomes |
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Está sendo impressionante a reação dos gremistas com a surpreendente demissão de Vagner Mancini e a contratação de Celso Roth. Dezenas de comentários foram postados durante a noite e, acredito, centenas chegarão durante esta sexta-feira. Os telefones das redações não param de tocar. Estão entupidas as centrais telefônicas de ZH, Diário Gaúcho e Rádio Gaúcha com manifestações inconformadas com as últimas decisões.
Li e continuarei lendo todos os comentários postados neste blog, bem como os e-mails que estão abarrotando a caixa de correspondência. Até agora, não encontrei uma única aprovação, tanto para a demissão de Mancini quanto a contratação de Celso Roth. Escrevi, ontem, que não encontrei razões visíveis para a demissão de Mancini. Embora estranhasse a escalação de atacantes para jogar no meio-campo, entendi que eram experiências normais de um treinador que estavam remontando o time e ainda não contava com todas as contratações feitas. Também discordo de que o Grêmio estava "faceirinho" demais.
Ora, Mancini chegou a escalar três volantes atrás de Roger... É verdade, porém, que o Grêmio não apresentava a sua garra tradicional e que, em Cuiabá, Eduardo Costa se meteu de pato a ganso, se fardando de atacante. Efeito do estilo do treinador, menos mobilizador? Falta de comando? Imagino que o diagnóstico da direção gremista foi este ou passou por perto.
Sobre Celso Roth, repetem de maneira não justificada que ele é retranqueiro. Uma ova! Os times do Roth são, sim, equilibrados. E bem nutridos, defensivamente, nada a ver com retranca. O treinador terá outros defeitos, certamente, mas a rejeição por ser retranqueiro é papagaiada. Um dia alguém disse que Celso Roth gostava de retranca, outros repetiram e virou dogma. Naquela época, escalar um volante já era motivo para recriminações. Roth nunca escalou três e, até, quatro volantes, como fez Mano Menezes, por exemplo. E, qual foi o time que ele organizou no esquema 4-5-1? O tempo passou, os conceitos mudaram mas certas afirmações continuam sendo feitas sem que mereçam maiores e melhores reflexões.
Eu sou apenas um rapaz latino-americano, sem dinheiro no bolso, nascido em Três Passos (RS), na longínqua data de 16 de julho de 1949. Na minha carteira profissional está escrito: jornalista e radialista. Carregando...
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