Foto: Daniel Zappe, Vipcomm e Fernando Gomes |
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Pode-se ver de duas maneiras: existe um grande equilíbrio entre os disputantes do título e nenhum deles mostra força de vencedor, nesta fase definitiva da competição. O Palmeiras abriu boa vantagem, mas não consegue confirmar sua condição de favorito. Nos últimos jogos, só tem acumulado maus resultados. O São Paulo, que já pareceu o melhor time do Brasileirão, também está desabando. E o Inter, finalmente, segue o desempenho dos demais. Quando está para desfrutar o doce, derruba o prato. Os três ponteiros da tabela são tão irregulares que se dependesse deles, o campeonato podia terminar sem campeão.
O Grêmio fez o seu dever, ganhou do Coritiba, mas, contraditoriamente, dependeu de defesas decisivas de Victor para garantir a vitória. E isso que o Coritiba ficou com apenas 10 jogadores durante quase toda a etapa final. O Grêmio teve uma performance bastante instável, principalmente por parte do setor defensivo. A torcida vaiou Tcheco, mas não aplaudiu o time e, menos ainda, Paulo Autuori. Foi uma vitória sem razões para euforias.
Durante esta semana se discutirá as perdas por suspensões. No Grêmio, Maxi López foi penalizado, injustamente, com o terceiro cartão. Está fora do clássico. Tcheco reclamou e, embora tivesse razão, recebeu o terceiro cartão e também está fora do Gre-Nal. No Inter, Fabiano Eller é o desfalque, pelo mesmo motivo.
No Gre-Nal do próximo domingo, as duas equipes colocarão em confronto dois bons ataques e duas frágeis defesas. É difícil dizer qual a defesa mais vulnerável. Léo e Sorondo disputam a condição de zagueiro mais inconfiável. Segundo esta lógica, poderemos ter um clássico de vários gols. Mas Gre-Nal tem lógica?
O Grêmio é o time que marcou mais gols, neste Brasileirão. O Inter é o segundo em produção ofensiva. Para quem acha que o futebol gaúcho privilegia sistemas defensivos não deixa de ser instigante que os seus times sejam os mais ofensivos do país.
O Inter joga com três zagueiros, mas, mesmo assim, quase não existe cobertura para os alas. O alto índice de erros de passes é incompatível com a alardeada capacidade técnica da equipe. Tampouco não é aceitável que, por falta de compactação, persista um grande espaço entre a defesa e o meio-campo.
Quem deve substituir Tcheco: Renato ou Douglas Costa? Neste momento, Renato parece se colocar como o candidato mais forte.
E o Gre-Nal, quem vence? Duvido que alguém, com posse plena das suas faculdades mentais, se atreva a indicar um favorito. Mas, ninguém negará que o resultado do clássico será decisivo para as pretensões das duas equipes. O Beira-Rio vai explodir, é outra certeza.
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