Foto: Vinicius Rebello |
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Está em ZH desta terça-feira. A página “Prancheta do Brasileirão”, escrita pelo jornalista Carlos Guilherme Ferreira, ilustra de maneira clara e definitiva a importância do desarme e do número de faltas cometidas pelos times. Tcheco, após o jogo contra o Barueri, pediu mais aguerrimento da sua equipe. Trata-se de uma expressão abrangente mas que não carrega a subjetividade que se pode imaginar. Tomemos como exemplo, Grêmio e Barueri.
O Grêmio roubou 10 bolas durante o jogo superando, apenas, Vitória e Corinthians. No ranking dos desarmes, nesta 18ª rodada, ficou na 18ª posição. No item faltas cometidas, o Grêmio só cometeu 12 infrações. Apenas cinco equipes cometeram menos faltas do que o Grêmio.
O Barueri, vencedor do confronto, contabilizou 24 desarmes. Só ficou atrás do São Paulo, na rodada, que somou 29 roubadas de bola. O Barueri não precisou cometer muitas faltas para recuperar a posse de bola. Apenas Vitória e Coritiba cometeram mais faltas que o Barueri. O time paulista, na classificação por faltas cometidas, ficou em 18º lugar, na rodada, com 11 faltas cometidas.
Juntemos as duas estatísticas:
DESARMES – Grêmio 10 e Barueri 24
FALTAS COMETIDAS – Grêmio 12 e Barueri 11.
Os números mostram que o Barueri foi amplamente superior em desarmes, 24 contra 10, e cometeu menos faltas do que o Grêmio, 11 contra 12.
Estes números mostram que Tcheco tinha razão em reclamar. Desarme significa sacrifício, lutar pela retomada da bola. Como o Grêmio desarmou muito pouco, restam duas explicações:
1 – Faltou interesse (aguerrimento) ao time
2 - O posicionamento (tese de Autuori) foi ruim.
Ou, se alguém preferir, as duas coisas.
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