Souza decidiu agradar gaúchos e parisiensesFoto: Arivaldo Chaves, BD - 27/10/2008 |
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O jornal francês Le Parisien publicou uma entrevista de Souza na qual o jogador dizia que gostaria de voltar para o PSG. Preocupado com a repercussão da notícia, Souza telefonou para a Rádio Gaúcha garantindo que nada dissera do que foi publicado na França e cogitou ter havido problemas na tradução. Ontem, Fernando Eichemberg, jornalista que atua como enviado de Zero Hora, na Europa, entrevistou a repórter do Le Parisien, Sylvie de Macedo, sobre o assunto. A seguir, algumas respostas que estão publicadas em ZH desta segunda-feira:
Zero Hora — O Souza diz no Brasil que não falou com ninguém, na França, sobre a sua possível volta ao PSG.
SYLVIE — Eu falei com ele no telefone há umas duas semanas, para saber o que ele iria fazer, se pretendia retornar ao PSG ou não. Falo português, por isso não há problema..... E o que ele me disse é o que está escrito na reportagem. Ele disse que no Brasil ele não pode dizer que quer deixar o Grêmio, mas que se o PSG lhe oferecesse uma oportunidade de voltar ele ficaria contente, sem problemas. Não há muitas chances para que ele volte, mas foi o que ele disse.
Zero Hora — Ele estaria dizendo coisas diferentes, então?
SIYLVIE — Eu o avisei que era um jogo perigoso, pois tenho acesso aos jornais brasileiros e li o que ele disse lá. O Souza me disse que queria voltar. Se ele diz uma coisa diferente na França e no Brasil é um problema para ele.
Zero Hora — Que razões ele invocou para fazer isso?
SYLVIE — Ele disse que não poderia dizer, lá no Brasil, que queria voltar porque os torcedores não gostariam. E que se o PSG o quisesse de volta, ele ficaria muito contente de retornar, porque queria provar a todo o mundo que é um grande jogador.... Disse que se tivesse que permanecer no Brasil, ficaria, também, contente de continuar no Grêmio, mas que se pudesse voltar ao PSG não hesitaria.
Conclusão: é comum um jogador adotar a postura de Souza. É preciso ser bom político. Se o seu futuro está indefinido, convém não desagradar possíveis empregadores. Parece bastante claro que Souza, diante da indefinição sobre o seu caminho, decidiu agradar gaúchos e parisienses. Nada demais, sinceramente. Desagradável é, repassar para a imprensa uma responsabilidade que ela não tem. Aliás, é sempre assim. As costas da imprensa são largas. Mesmo assim, cabe compreender Souza e até perdoá-lo.
Eu sou apenas um rapaz latino-americano, sem dinheiro no bolso, nascido em Três Passos (RS), na longínqua data de 16 de julho de 1949. Na minha carteira profissional está escrito: jornalista e radialista. Carregando...
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