Foto: Jefferson Botega |
O Náutico era um dos poucos times que se mantinha invicto no Campeonato Brasileiro. Não era, portanto, um adversário qualquer. Mesmo assim, o Grêmio se impôs e acabou goleando com performance convincente. Não foi uma atuação deslumbrante, inesquecível, mas foram visíveis os avanços do time. Os zagueiros jogaram bem projetados, quase sobre a linha divisória do campo. Este posicionamento empurrou os meio-campistas para frente, encurtando o campo e diminuindo os espaços para que os habilidosos jogadores do Náutico pudessem executar o bom toque de bola do time. Também pelos lados o Grêmio evoluiu.
Autuori descobriu que manter Ruy em posição defensiva seria jogar com um a menos e o liberou para atacar. Várias vezes Ruy foi ao ataque fazendo cruzamentos bons e outros nem tanto. Talvez tenha sido o jogador que mais vezes teve a bola nos seus pés, entre os jogadores do Grêmio. Por esta razão, erra tanto quanto acerta. Ou mais. Fábio Santos também avançou pela esquerda e foi um assessor permanente do ataque. No meio-campo, Souza chegou a ser vaiado, no início do jogo. Não se importou e, aos poucos, foi tomando conta do setor de criação. Saiu de campo festejado pela atuação e os dois gols marcados. No ataque, Alex Mineiro confirmou as expectativas de Paulo Autuori, que nele vê o parceiro ideal para Maxi López. Fez assistências precisas para dois gols. Lopes, novamente, arrancou aplausos das arquibancadas. Marcou um bonito gol de cabeça, fez boas assistências e contaminou o restante do time com o seu esforço para impedir que os defensores do Náutico apoiassem. O Grêmio, finalmente, tem uma dupla de atacantes definida. E já estamos no mês de junho.
Com a vitória, o Grêmio ganhou sete posições. Saiu do desconfortável 13º lugar e subiu para a 6ª posição. Talvez caia um pouco com outros resultados. Agora, Paulo Autuori terá 10 dias para iniciar as reformas estruturais que deseja implantar. O 3-5-2 pode ter se despedido, ontem. Vem aí o 4-4-2, mais versátil e equilibrado. Já está antecipado que Túlio, Adilson, Souza e Tcheco formarão o quarteto de meio-campo. O ataque está definido com Alex Mineiro e Maxi López. Rafael Marques deverá deixar o time, mais tarde, quando Réver puder jogar. A única dúvida está na lateral direita. Ruy ou Joilson, estes são os candidatos. O Grêmio vai mudar e Autuori não pretende retroceder. É sua convicção que o 4-4-2 é muito melhor esquema do que o 3-5-2. É assim que o Grêmio jogará enquanto ele for treinador, no Olímpico.
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