Ao não expulsar Souza (foto), errou SenemeFoto: Fernando Gomes |
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O grande problema da arbitragem brasileira é a incompetência, em todas as direções, do presidente da Comissão Nacional de Arbitragem, senhor Sergio Corrêa. Falta-lhe o rigor que sobrava em Armando Marques, não demonstra possuir bons critérios para avaliação e, às vezes, parece faltar-lhe, até, conhecimento do assunto. O resultado deste conjunto de ineficiências acaba se refletindo no trabalho dos árbitros, nos jogos. A tropa sempre repete o comando.
Analisando a arbitragem de Wilson Seneme, Sergio Corrêa concluiu que o árbitro não cometeu nenhum erro grotesco. Apenas considerou errada a decisão de não expulsar Souza. Aceito que nos casos dos "pênaltis" não houve mesmo erro grotesco. Qualquer árbitro poderia se enganar. Ao não expulsar Souza, errou Seneme. Mas, e a cotovelada de Welton Felipi em Tcheco, lance claro, com a presença apenas dos dois jogadores?
Os dois atos de indisciplina, Souza pisando no tornozelo do adversário e, mais tarde, empurrando o árbitro e Welton agredindo Tcheco foram, sim, erros grotescos. Não é admissível que um árbitro permita comportamentos tão anti-desportivo e não puna.
Sergio Corrêa ainda tentou mascarar os fatos dizendo que Seneme foi excluído do sorteio desta semana para ser preservado. Ora, que motivos impedem o chefe dos árbitros de comunicar ao torcedor brasileiro que árbitros são punidos quando descumprem as regras? O presidente da Conaf não tem que ser amiguinho dos árbitros. Pelo contrário. Cabe-lhe comandar e cobrar, sem distribuir sorrisinhos. Que droga! Parece que o último "homem de verdade" que passou pela Conaf foi Armando Marques. E a CBF, não está vendo que organizou e disciplinou o futebol brasileiro e a arbitragem insiste em macular o que está andando bem?
Não pensem que os erros do Mineirão foram os únicos da rodada. Pelo contrário. Em pelo menos outros quatro jogos, aconteceram equivocadas decisões de árbitros. Graves. Esta área está avariada e fazendo o barco adernar.
E os clubes, por favor, que tenham a santa paciência. Quando forem beneficiados por erros de arbitragem, sejam coerentes e declarem o benefício ilegitimamente desfrutado. Acontece em todas as rodadas. E os torcedores mais fanáticos, que tanto apreciam elaborar listas de erros que prejudicaram os seus times, façam o mesmo com os equívocos que os beneficiaram.
Ah, pressão demasiada sobre a arbitragem acaba despertando o espírito corporativista dos árbitros. É feio, não deveria ser assim, mas é. Portanto, baixar o tom das críticas pode ser muito mais produtivo.
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