Foto: Diego Vara |
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O que estava previsto se confirmou: o Grêmio passou pelo Aurora contando com todas as facilidades proporcionadas por um adversário fraco e inexperiente. Ainda assim, dois dos três gols gremistas acabaram marcados por zagueiros, Rafael Marques e Réver. O golaço de Maxi López, desviando para o ângulo o único cruzamento correto que recebeu em todo o jogo, foi o melhor momento da noite. O argentino, aliás, fez a sua melhor exibição desde que foi contratado e só não teve performance ainda mais destacada porque ainda não está entrosado com o time e os seus companheiros parecem ignorar as maneiras de explorar as melhores virtudes do atacante.
O desempenho do Grêmio não convenceu o bom público que foi ao Olímpico e cantou durante o jogo, lembrando históricos momentos, em outras Libertadores. Defensivamente, nehuma dificuldade. O Aurora não poderia, mesmo, ameaçar. No meio-de-campo é que estiveram as principais dificuldades. Tcheco preferiu se colocar em uma zona morta do campo, repetindo o que vem fazendo nos últimos jogos. A sua indomável vocação para apitar rendeu-lhe um cartão amarelo, no início do jogo, por reclamação. Souza, entretanto, teve performance comprometedora. Se sábado estava furioso pela necessidade de disputar o Gre-Nal, pareceu que a raiva continuava viva. Errou passes, não cumpriu a tarefa de municiar o ataque e ainda irritou o estádio com tentativas individualistas que, quase sempre, terminavam com o desarme do adversário. Pelos lados, o Grêmio só funcionou com Makelele. Fábio Santos, apesar da fragilidade do Aurora, pouco contribuiu com o ataque.
É preciso descontar que o time deve ter sentido falta da orientação de um treinador, cobrando e dando ordens na margem do campo. O desgaste do Gre-Nal também deve ser considerado, embora o Aurora fosse tão fraco que pouco esforço exigiu. O clima de crise, obviamente, também deve ter perturbado o time. Mas é visível que falta ao Grêmio força coletiva. E qualidade no grupo. Neste jogo, não havia um único atacante disponível no banco de reservas. O treinador que assumir terá que recuperar o tempo em que o Grêmio descansou o seu time titular por medo de lesões.
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