Foto: Ricardo Chaves, Banco de Dados - 11/12/2008 |
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São injustas as críticas que estão sobrando para o presidente do Grêmio, Duda Kroeff. Sua postura elevada e distante do futebol, tanto quanto se exige de um presidente, estão sendo mal interpretadas por parte da torcida gremista.
Assim como Piffero, no Inter, Duda pouco interfere no trabalho de vestiário. Respeita os homens que ali estão para comandar os profissionais de campo. No episódio envolvendo a demissão de Celso Roth, Duda poetou-se adequadamente. Logo após a goleada sofrida em Caxias do Sul, era seu dever preservar, tanto quanto fosse possível, as melhores condições para o Gre-Nal. Substituir treinador em véspera de clássico seria, muito mais, um ato de pirotecnia tão inútil quanto pernicioso.
Ninguém dotado de bom senso e sensatez se atreveria a criticar sua decisão em disputar o Gre-Nal com o time titular. Com os reservas, não só era certa a eliminação do Grêmio, como o clube estaria sujeito a sofrer uma goleada histórica. Finalmente, a sua declaração, após o Gre-Nal, de que Roth continuaria foi apenas o cumprimento de uma formalidade comum nestas ocasiões. Mais tarde, abraçou a decisão correta da demissão.
Os problemas do futebol gremista não estão, certamente, no gabinete presidencial. O time tem carências importantes e o grupo de jogadores é reduzido, segundo avaliação de André Krieger e Luiz Onofre Meira, responsáveis pelo futebol.
Falta um bom reserva para Ruy, um titular para a primeira função do meio-campo, que Tcheco tenha em todos os jogos a dedicação demonstrada no Gre-Nal e faltam, principalmente, atacantes. A direção sacrificou até as finanças do clube para contratar Alex Mineiro, Maxi López e Herrera. Mas os resultados até agora são pífios. Não estou dizendo que houve erro nas contratações — nenhum jornalista esportivo e/ou torcedor gremista questionou as vindas destes jogadores — o que elimina autorização para criticá-las. Porém, as respostas estão sendo fracas, insuficientes para as necessidades do Grêmio.
Como resolver estas dificuldades com poucos recursos é enigma para ser decifrado pelos dirigentes. Neste momento, é difícil imaginar o Grêmio colocando a faixa de tricampeão da Libertadores sem acrescentar qualidade ao time.
Eu sou apenas um rapaz latino-americano, sem dinheiro no bolso, nascido em Três Passos (RS), na longínqua data de 16 de julho de 1949. Na minha carteira profissional está escrito: jornalista e radialista. Carregando...
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