Nilmar comemora seu golaço no primeiro tempoFoto: Porthus Junior |
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Foi tudo o que se esperava e um pouco mais. Internacional e Juventude deram ao público caxiense e gaúcho o melhor jogo do campeonato, até agora. Um espetáculo de primeira grandeza. O jogo teve seis gols, duas expulsões, dois pênaltis e foi intensamente disputado, do primeiro ao último minuto. Enfrentaram-se o Inter, melhor equipe da competição, e o melhor Juventude do campeonato. Gilmar Iser, mostrando que segue o caminho de grandes treinadores saídos do interior gaúcho, reconstruiu o Juventude. Está invicto na Taça Fábio Koff. O Inter contou com atuações esplêndidas de Nilmar, Taison, Andrezinho, Magrão e Guiñazu. Nilmar voltou da lua de mel, em dois jogos marcou cinco gols e já se inclui entre os vice-artilheiros da competição. O primeiro gol de Nilmar teve uma construção artística rara. Taison deu preciso passe, Nilmar matou no peito, livrou-se de um adversário com um chapeuzinho humilhante e na caída da bola, com o pé direito, meteu no canto esquerdo do goleiro Gatti. Sem chance. Taison, mais uma vez, deu o seu show particular encarando a vigorosa marcação do Juventude, enlouquecendo os defensores rivais com dribles e arrancadas velozes e ainda fez assistências perfeitas. Andrezinho, que compunha um triângulo envolvente com os dois atacantes, marcou um gol por cobertura, aproveitando assistência precisa de Magrão, acabou prejudicado pela expulsão de Sandro e teve que recuar, deixando Nilmar e Taison isolados, no ataque. O Inter reafirmou que o time já adquiriu um padrão de entrosamento invejável. O time se move com passes corretos e triangulações insinuantes. É uma equipe, na melhor compreensão da palavra. A defesa colorada, entretanto, comprometeu. Voltaram Índio e Álvaro, titulares, e a bola alta sobre a área foi um problema sem solução. O Inter sofreu dois gols em jogadas aéreas do ataque do Juventude. Os laterais, Bolívar e Marcelo Cordeiro, também estiveram abaixo da boa média do time. O Juventude revelou organização tática, marcação severa e atitude de uma equipe decidida. Ivo e Zezinho atormentaram os zagueiros colorados o jogo inteiro e Mendes confirmou as suas virtudes de goleador. O Juventude cresceu e está ingressando na fase decisiva do Gauchão sugerindo que, aos poucos, está retomando o seu tamanho histórico. A arbitragem de Fabrício Correa poderia ter sido melhor. Mostrou um certo localismo culposo. Foi condescendente com algumas faltas fortes do Juventude, mostrou rigor exagerado na expulsão de Sandro e errou quando puniu Da Silva e Taison com cartões amarelos, depois que o zagueiro do Juventude agrediu o atacante colorado com um chute nas suas costas. Taison reagiu, mereceu o amarelo. Mas ao agressor não cabia menos do que o cartão vermelho. Com o empate, o Inter garantiu o primeiro lugar na Taça Fábio Koff. Como era previsível, desceu a Serra festejando o ponto conquistado.
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