O jornal espanhol Diário de Mallorca publicou artigo onde fica demonstrada a falência, ou quase, dos clubes espanhóis. As dívidas de um único clube, Valência, são superiores ao que devem juntos os 13 maiores clubes do Brasil. A matéria e os comentários são do site português Futebol e Finanças:
“Os clubes da primeira liga Espanhola têm uma dívida de 2,086 milhões de euros. A maioria dos clubes espanhóis vive uma situação de falência técnica, sendo a insolvência um fator comum entre todos. A maior fatia das dívidas dos clubes é ao fisco com valores a rondar os 627 milhões de euros e em segundo lugar vêm as dívidas à Segurança Social.
A situação dos clubes espanhóis é agravada pela crise econômica global que afetou gravemente o país. As empresas que habitualmente patrocinavam os clubes também lutam com problemas econômicos, o que fez diminuir fortemente o investimento das mesmas no futebol. Os clubes da Primeira Liga Espanhola, por norma, gastam mais do que ganham, tendo mesmo seis deles recorrido ao Estado (através da Ley Concursal), fixando um plano de pagamento das suas dívidas. Dos 20 clubes da Primeira Liga, apenas Sevilha, Almeria e Recreativo Huelva não têm dívidas. As demais 17 equipas acumulam o total de 2,086 milhões de euros;
Valencia — 550 milhões de euros
Real Madrid — 400 milhões de euros
Atlético Madrid — 300 milhões de euros
FC Barcelona — 189 milhões de euros
Deportivo La Coruna — 160 milhões de euros
Villareal — 150 milhões de euros
Betis — 55 milhões de euros
Espanyol — 45 milhões de euros
Mallorca — 40 milhões de euros
Osasuna — 35 milhões de euros
Athletic Bilbao — 35 milhões de euros
Racing Santander — 35 milhões de euros
Valladolid — 30 milhões de euros
Getafe — 25 milhões de euros
Sporting Gijon — 18 milhões de euros
Málaga — 16 milhões de euros
Numancia — 3 milhões de euros
A conjuntura atual demonstra, mais uma vez, o fracasso das Sociedades Anônimas Desportivas, iniciadas nos princípios dos anos 90. O objectivo das SADs era o de eliminar as dívidas para que os clubes pudessem criar recursos próprios, no entanto a maioria não aproveitou a oportunidade, convertendo-se em maquinas de gerar dívidas”.
A Timemania foi criada para que o governo pudesse receber os seus créditos junto aos clubes brasileiros. A loteria ainda não sensibilizou os brasileiros. Vem por aí mudanças no plano de sorteios, começando pela divulgação, considerada ineficiente. Ah, futebol-empresa também não funcionou no Brasil.
Eu sou apenas um rapaz latino-americano, sem dinheiro no bolso, nascido em Três Passos (RS), na longínqua data de 16 de julho de 1949. Na minha carteira profissional está escrito: jornalista e radialista. Carregando...
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