Técnico do Sport, Nelsinho BatistaFoto: Valdir Friolin, Banco de Dados - 30/5/2008 |
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O repórter Leandro Behs fez interessante investigação para apurar os critérios de escalação que estão sendo adotados pelos clubes brasileiros que estão disputando a Libertadores da América e os seus respectivos campeonatos estaduais. Descobriu — matéria em ZH desta terça-feira — que apenas o Sport disputa as duas competições com a sua força máxima. Grêmio, São Paulo, Palmeiras e Cruzeiro preservam os seus titulares para os jogos da competição internacional.
No tratamento dado aos estaduais, o Grêmio é o mais cauteloso de todos. Já disputou jogos com 10 reservas. São Paulo, Palmeiras e Cruzeiro escalam, no mínimo, quatro titulares. O São Paulo é terceiro colocado no Paulistão enquanto o Palmeiras lidera esta competição. Em Belo Horizonte, Adilson Batista também tem usado equipes mistas (diferente de reservas) no Mineiro, que está liderando. Em Recife, o Sport não quer saber de prioridade. Joga com força máxima as duas competições. É líder em ambas. Seu treinador, Nelsinho Batista, justifica assim a sua política:
— A melhor forma de ter o time em alta é não poupar ninguém. Jogador tem que jogar — garante o treinador do Sport.
No ranking das lesões, o Sport, que não poupa jogadores, é o único clube brasileiro que disputa a Libertadores e não lamenta uma única baixa por lesão até agora.
Para finalizar, um dado essencial para se levar em conta e identificar qual é o clube que adota a melhor política: o Sport, que ainda não teve lesões e utiliza titulares em todos os jogos, possui o elenco mais modesto, numericamente, entre todos.
É direito dos clubes estabelecer prioridades. A comparação entre os brasileiros que estão na Libertadores apenas mostra o time que não muda, liderando duas competições e sem lesões. Está certo o Sport? A razão está com os demais? Impossível garantir. Todos podem estar certos e errados. É até possível que apenas o discurso seja diferente.
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