Foto: Mauro Vieira, Banco de Dados - 2/2/2009 |
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É comum e até normal que se busquem causas sempre que uma equipe está jogando menos do que, hipoteticamente, deveria jogar. No caso do Grêmio, o primeiro e principal alvo é o treinador. Nenhuma novidade. Mas os diagnósticos que vinham sendo feitos não se esgotaram na responsabilização de Celso Roth. Também a preparação entrou na pauta de questionamentos.
Confesso que tenho enormes dificuldades para medir o condicionamento físico de um time, por várias razões. Muitas vezes, os músculos estão bem preparados mas a escalação desequilibra a equipe travando os jogadores, obrigados a cumprir tarefas para as quais não têm vocação, parecendo que estão mal preparados.
As pressões, externa e interna, abalam o equilíbrio emocional dos jogadores que empregam mais energia do que o necessário para realizar as tarefas comuns. Consequência: cansam mais rapidamente.
A precariedade técnica também acaba falsificando a realidade. Nestes casos, os jogadores tentam superar as suas deficiências à custa de muito esforço. Acabam parando antes que o jogo acabe.
No caso do Grêmio, viu-se em Tunja que não existem problemas de preparação física. Apesar da altitude, a maioria dos jogadores correu o jogo inteiro. Exceção foram Alex Mineiro e Tcheco, ambos por outras causas.
No final do jogo, um jogador gremista — teria sido o Souza? — revelou que Beto Ferreira, o preparador físico, já preparou o time para enfrentar os efeitos da altitude. Ora, tanta antecipação de providências não poderia significar incompetência da preparação. O time do Grêmio está muito bem condicionado fisicamente. Apaguem-se as especuladas hipóteses de que Beto Ferreira tivesse responsabilidade nas más atuações do time.
Eu sou apenas um rapaz latino-americano, sem dinheiro no bolso, nascido em Três Passos (RS), na longínqua data de 16 de julho de 1949. Na minha carteira profissional está escrito: jornalista e radialista. Carregando...
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