Grêmio utilizou bastante a jogada aéreaFoto: Diego Vara |
É rotina no futebol que o melhor time não consiga vencer. Anormal é a equipe MUITO MELHOR, sair de campo sem festejar a vitória.
O Olímpico testemunhou um dos jogos mais desiguais da sua história. O próprio treinador do Universidad, Sergio Markarian, admitiu que o "Grêmio jogou como se estivesse disputando uma final de Libertadores" e ao seu time só restou se defender como foi possível. O scout do jogo mostra que o Grêmio desperdiçou, pelo menos, 13 oportunidades cristalinas para marcação de gol.
A bola, porém, não entrou. Caprichosamente, chocou-se contra traves e travessão, foi defendida pelo goleiro Pinto e, até, interceptada por zagueiros quando o goleiro já estava batido. E, como se não bastasse o azar ou ineficiência do ataque gremista, ainda houve dois pênaltis não assinalados pelo árbitro. A noite, definitivamente, não era do Grêmio. O time de Celso Roth impôs um massacre que acabou se revelando inútil.
Deve consolar a torcida o fato de que o time produziu, até mais, do que se poderia esperar. Adílson foi estupendo, o melhor jogador do Grêmio em campo. Alex Mineiro é que não teve bom desempenho. Mais uma vez, pareceu faltar força, explosão, ao atacante. Jonas lutou o tempo inteiro, mas também exagerou no desperdício. Celso Roth valeu-se de todas as opções disponíveis.
Terminou o jogo com um único zagueiro mas, se quisesse, poderia ter substituido o goleiro Victor por um jogador de linha que nada aconteceria. O Universidad só conseguiu duas finalizações o jogo inteiro, ambas para fora.
Enfim, o Grêmio martelou, martelou, mas a bola parecia decidida a não entrar no gol chileno. O empate foi um mau resultado. O Grêmio perdeu dois pontos em casa e agora terá que recuperá-los longe do Olímpico. Mas a grande atuação do time atenua as apreensões do resultado. Jogando como jogou, dificilmente o Grêmio deixará de trazer pontos quando jogar fora de casa.
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