Foto: Valdir Friolin, Banco de Dados - 20/01/2009 |
No sábado que antecedeu o Gre-Nal, a rádio Gaúcha reuniu Larry Pinto de Faria, Airton Ferreira da Silva e Cássia Carpes para falar sobre o clássico. Larry fez história jogando no Internacional. Um atacante que as gerações mais antigas reverenciavam pela sua técnica e inteligência. Airton, o "pavilhão" é considerado até hoje e por muita gente, o melhor zagueiro já surgido no Rio Grande do Sul. Larry e Airton se enfrentaram muitas vezes em Gre-Nais memoráveis. E o Cassiá, hoje deputado estadual, foi jogador e treinador tendo trabalhado no Olímpico e no Beira-Rio. Em determinado momento do encontro, perguntei aos três convidados quais seriam os melhores jogadores da Dupla. No caso do Inter, dividiram-se as opiniões. Já com relação ao Grêmio, houve unanimidade: Tcheco seria o melhor jogador.
No dia seguinte, Tcheco foi uma das figuras mais apagadas do Gre-Nal. Foi o suficiente para pipocarem e-mails de gremistas inconformados, todos dizendo que Tcheco "se esconde" nos jogos decisivos. Não é de hoje que esta acusação surge, entre os torcedores do Grêmio. Trata-se, portanto, de uma constatação recorrente.
Tcheco é um ótimo jogador, mas, domingo passado, desapareceu do Gre-Nal. É verdade, também, que o mesmo fato já aconteceu em outros momentos decisivos do Grêmio. É possível que não seja jogador de decisões mas, este blogueiro gostaria de levantar uma outra possibilidade: se Tcheco sempre é considerado o grande organizador da equipe gremista, não será alvo, por isso, de marcação mais atenta e vigorosa dos adversários? Quem enfrenta o Grêmio sabe que, se Tcheco tiver liberdade, ele fará o seu time jogar. Revejam o Gre-Nal e verifiquem se o Inter não dedicou especial atenção ao Tcheco. Dedicou, sim, antecipo. Então, a conclusão é bem menos depreciativa: Tcheco não aparece nas decisões porque os adversários não poupam providências com o objetivo de que ele não faça o Grêmio jogar. Chama-se marcação personalizada.
Eu sou apenas um rapaz latino-americano, sem dinheiro no bolso, nascido em Três Passos (RS), na longínqua data de 16 de julho de 1949. Na minha carteira profissional está escrito: jornalista e radialista. Carregando...
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