Nilmar no jogo contra o São José, no Estádio Passo D'AreiaFoto: Fernando Gomes |
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Quem viu Nilmar disputando os três primeiros jogos do Inter pelo Gauchão percebeu, e talvez não tenha entendido, porque o ótimo atacante teve desempenho muito abaixo das suas possibilidades. O fato tem explicações.
Nilmar tem na velocidade a sua principal virtude. Talvez não haja no futebol brasileiro outro jogador tão rápido. Esta qualidade, entretanto, é anulada quando os adversários não concedem espaços e exercem marcação individual sobre Nilmar. Esta é a rotina do Gauchão.
Em competições nacionais e internacionais, as equipes são mais ousadas. Os laterais avançam e os próprios zagueiros não permanecem posicionados nas suas áreas. No Campeonato Gaúcho, o cenário se altera. Em Ijuí, por exemplo, Nilmar teve sempre um zagueiro grudado às suas costas. Como é de constituição física frágil e o drible curto não é sua especialidade, na maioria das vezes em que foi acionado, ou caiu ou acabou desarmado.
Passar a bola no pé de Nilmar não é boa estratégia. O ideal é que a bola seja lançada no espaço vazio, à frente do atacante. Na maioria das vezes, ele ganhará do seu marcador e chegará na frente. Mas como fazer se estes espaços não existem e, além da marcação individual, sempre existe outro jogador fazendo cobertura?
Nilmar é veloz e seu drible é longo. Logo, precisa de espaço para bem produzir. Se os adversários não concedem estas condições, de alguma forma, o próprio Nilmar precisa construir condições para conseguir jogar. O time do Inter deve ser orientado para melhor explorar as aptidões do seu companheiro. Lançar-lhe a bola do peito quando Nilmar tem no seu cangote um brutamontes babando é de uma inutilidade absoluta.
Por esta e outras razões que Nilmar precisa sair da área, vir para trás e para os lados para arrancar em velocidade sobre a área do adversário. Entendida esta circunstância, entende-se também porque Nilmar deve ser o segundo atacante e ter outro parceiro à sua frente.
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