Eduardo De Luca, secretário geral da Confederação Sul-Americana de Futebol, no sorteio dos grupos da Copa Libertadores 2009Foto: Andrés Cristaldo, EFE |
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Ainda que a vaga para a Libertadores tenha que ser assegurada dentro do campo, nos derradeiros dois jogos do Brasileirão, o Grêmio só depende de si mesmo para terminar a competição na segunda colocação. Se acontecer, enfrentará adversários da Colômbia, Bolívia, México ou Chile, na primeira fase da Libertadores. Dois deles já são conhecidos: Aurora, da Bolívia, e Boyacá Chicó, da Colômbia.
As duas equipes são nossas desconhecidas. Logo que se confirmar a posição do Grêmio no Campeonato Brasileiro, serão buscadas informações sobre os seus adversários e, então, se poderá avaliar o tamanho de cada uma. Mas, desde já, é possível prever as piadinhas que serão feitas caso se confirme que o Grêmio terá que ultrapassar Aurora e Boyacá Chicó — considerando os nomes dos clubes, claro. Alguém dirá que as presenças de tão solenes desconhecidos confirma que a Libertadores já não é mais a mesma.
As mesmas piadinhas e conclusões de sempre. E ainda há quem defenda a rivalidade boboca que impera na província. Já se estende por tantos anos o modelo de enfrentamento que protagonizam colorados e gremistas fora do campo, que a criatividade já se esgotou. As provocações infantilóides se reiteram presididas pelo doentio desejo de, sempre, desmerecer o “tradicional adversário”. E o mais incompreensível é que esse comportamento está enraizado na própria imprensa esportiva, cujo único e valioso produto é o futebol. É como dizer para os patrocinadores: comprem o nosso trabalho, mesmo que o produto seja uma porcaria. Ou convidar o torcedor para consumir um produto que não tem valor.
Mas, apesar desse comportamento que não se altera, o produto chamado futebol continua a figurar entre os mais valorizados. Sabem por quê? Simples. Porque piadinhas e provocações medíocres viraram folclore. Ninguém mais leva a sério. Alguns riem, no máximo, como se estivessem em um circo, no intervalo das apresentações mais importantes. É neste momento que o riso invade o picadeiro.
Eu sou apenas um rapaz latino-americano, sem dinheiro no bolso, nascido em Três Passos (RS), na longínqua data de 16 de julho de 1949. Na minha carteira profissional está escrito: jornalista e radialista. Carregando...
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