Presidente eleito do Grêmio promete extinguir subsídiosFoto: Ronaldo Bernardi, Banco de Dados - 19/10/2008 |
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O comandante da Brigada Militar, coronel Mendes, está pedindo ao Ministério Público para que imponha a extinção das torcidas organizadas. Neste momento, uma decisão dessas seria, quase totalmente, inútil. As torcidas organizadas da Dupla minguaram — algumas até faliram — depois que surgiram a Geral do Grêmio e a Popular do Inter. Grande número dos seus componentes migrou para aquelas duas torcidas que, organizadamente, são consideradas desorganizadas por não possuírem cadastro e uniforme.
Na verdade, existe uma cultura equivocada segundo a qual o clube deve ter torcidas organizadas. Não deve. Um clube precisa, simplesmente, ter torcedores. Mas, se for entendido que é interessante ter uma parte da torcida fazendo coreografias, entoando cânticos e agitando bandeirolas, então o próprio clube deve criar um departamento especializado, para abrir inscrições, cadastrar os torcedores, verificar se o sujeito possui antecedentes criminais, fornecer o material necessário e adequado e, principalmente, fiscalizar o acesso ao local destinado a essa torcida.
Para que existir várias torcidas organizadas separadamente? Ah, e que cada torcedor compre o seu ingresso. Nas viagens, o clube pode sortear um número determinado de torcedores e, se quiser, financiar o transporte. Sempre sob severa fiscalização. Na verdade, o problema não está nas torcidas, mas na infiltração por elementos perniciosos a qualquer tipo de convivência social.
A propósito: o recém eleito presidente do Grêmio, Duda Kroeff, já criou uma comissão para examinar o problema existente e tomar as adequadas decisões. Uma delas, já foi noticiado, será o fim dos subsídios.
Já é um bom começo.
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