Foto: Divulgação, Inter |
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Para variar, o Inter não conseguiu vencer, mais uma vez, longe do Beira-Rio. Começou perdendo, virou o jogo mas acabou cedendo o empate. Se antes do jogo já estava difícil lutar por vaga na Libertadores, com o resultado negativo vai precisar agora de vários milagres.
Embora tenha tido bom desempenho na etapa final, o Inter produziu muito menos do que poderia. As ausências de Guiñazu e D´ Alessandro, que só tinha condições físicas para jogar 30 minutos, foram decisivas. No segundo tempo, saiu Magrão e o quarteto titular do meio-campo ficou reduzido a Edinho. Mesmo que Andrezinho não estivesse comprometendo e Taison se esforçasse para enlaçar o meio com o ataque, são perdas demasiadas para o setor mais importante de qualquer time.
No primeiro tempo, o Inter pecou pela desorganização e distância entre os setores. Tite quase perdeu a voz gritando e tentando corrigir o posicionamento da equipe, o que conseguiu no intervalo.
Mas, o Inter teve um problema insolúvel e fatal: Nilmar jogou pouco, quase nada. Bem marcado, em raras jogadas conseguiu vitória pessoal sobre os seus marcadores. Alex é o segundo atacante QUE NÃO É ATACANTE. Esta contradição explica o isolamento de Nilmar mas quem se atreveria a escalar Alex no meio-campo depois que ele se transformou em um artilheiro?
Tite reiterou um pecado que vem cometendo, faz tempo: elegeu Adriano com opção de ataque. Valter e Guto viajaram, mas assistiram o jogo das arquibancadas. Adriano, pela trocentésima vez, entrou e mostrou que é especialista em desperdiçar gols feitos.
Quando Magrão deixou o jogo, Sandro entrou para substituí-lo. Marcou o segundo gol, poderia ter se afirmado, mas vacilou. Pareceu lento ou mal posicionado, o fato é que pelo seu lado aconteceu a jogada do gol de empate do Atlético.
No lado esquerdo defensivo, Marcão reafirmou que é, DEFINITIVAMENTE, superior a Gustavo Nery. Sua técnica pode ser inferior mas é desvantagem que compensa, amplamente, pelo seu temperamento combativo. Sofreu o pênalti, bem aproveitado por Alex.
Ângelo, na direita, teve dificuldades na fase inicial. Pudera, ficou sob dois fogos. Pelo seu lado atacaram Marques e Cesar Prates. Cresceu no segundo tempo, foi para o ataque e fez o cruzamento para Adriano desperdiçar livre na pequena área, o gol que seria da vitória.
Uma vitória teria aproximado o Inter do G-4. Com o empate, minguaram as chances, que já não eram boas. No terreno do galo, o Inter piou fino. E time que não consegue ganhar fora de casa perde direito a grandes ambições.
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