Foto: Cláudia Ioschpe |
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Siiim, eu admito: tava louca pra saber do casamento de André Skaf e Adriana Feffer.
Por quê?
Ora, é sempre interessante saber sobre um casamento que nomes como Fernando Henrique Cardoso, Hector Babenco, José Serra, Marta Suplicy, Nelson Jobim, Guido Mantega, Benjamin Steinbruch estão entre os convidados.
Dizem que FHC, Serra, Andrea Matarazzo, Mantega, faziam parte da mesma mesa do banqueiro Joseph Safra.
Já Geraldo Alckmin, Gilberto Kassab, Luiz Favre e Marta Suplicy dividiam a mesa ao lado.
Alguém consegue imaginar a cena?
Comidinhas assinadas por Charlô Whately, champagne e vinho rolando... Que tipo de papo rola nessas mesas?
A cotação do dólar? O pessoal que está sendo barrado na Espanha? Cartões corporativos? Ou coisas mais lights como o Corinthians na segunda divisão, Rogério Ceni, Richarlyson e o São Paulo... Ou seria o sorteio da Mega-Sena de hoje que vai premiar R$ 15 milhões? Ou quem sabe o vestido da noiva? A decoração da festa? As jóias das socialites??
Mas não foi isso que me chamou atenção. Nem o vestido da noiva, nem o da mãe da noiva, nem as catracas onde os 1600 convidados entravam por um cenário com vááááárias orquídeas pequenas e amarelas. Tampouco o terreno onde foi erguido o espaço especialmente para a festa.
Siiiim, isso mesmo, o lugar da festa foi especialmente construído para a ocasião. O terreno pertence a Max Feffer, avô da noiva, inclusive a casa dele foi usada como apoio para a cozinha e os músicos.
Mas o que me chamou atenção?
Pense comigo... O noivo André tem 28 anos e é filho do presidente da Fiesp, Paulo Skaf. Já a noiva Adriana, 24 anos, é filha de David Feffer, do grupo Suzano.
Conversei com alguns convidados e amigos do Blog, e todos falaram a mesma frase: a festa estava fantástica!!
O que eu pensei?
Os jornais do centro do País vão fazer supercoberturas.
Logo abri a Folha de São Paulo de terça e feliz comecei a ler sobre a festa, a coluna da Mônica Bergamo ainda traz nove fotos e toda a página foi destinada ao casório.
Percebi que as fotos são de fora da festa, pois foi proibida a entrada de fotógrafos e jornalistas, o que eu preciso admitir que acho chiquérrimo!!!
Mas curiosa fui logo ver os créditos das fotos... E o que aconteceu?
Não há créditos... Na segunda foto, ali onde coloquei o número 1 aparece a seguinte coisa escrita CREDF, 1.6..........................................
Siiiim, acredito que na correria a diagramadora escreveu isso para depois mudar e esqueceu...
Mas ok, comecei a ler a reportagem que se resumem a 8 notas interessantes.
Tudo ia muito bem até começar a ler sobre as comidas...
O texto começa assim: Gesilte Fish (número 2 na foto), comida típica judaica...
Siiiim, isso pode ter passado batido por muita gente, mas minha avó me mataria se eu não reconhecesse...
Seguinte: Gefilte Fish, é com F e não com S.
O que é isso?
É um bolinho feito de peixe e é uma delícia.
O bolinho se faz presente em todas as festas judaicas na minha família, e acredite, minha avó faz o melhor Gefilte Fish do mundo!!
Mas ninguém tem obrigação de saber escrever comidas típicas, não é mesmo?
Mas eu me dei o trabalho de colocar a palavra no google...
O que acontece??
Tu escreve Gesilte Fish, aparece UM resultado em francês e as frases: Você quis dizer: Gefilte Fish e Sua intenção era pesquisar: Gefilte Fish.
Segui lendo... E no fim da mesma notinha me deparei com o seguinte: "Champanhe, Taittinger. Vinho, bordeaux, Domaine de La Comtesse. Nos banheiros, Busuisan para asia e epoclair.".
Epoclair? Nãããão... O nome daquela garrafinha amarelinha que combate a ressaca é Epocler!!
Isso sem comentar que ali onde tem o número 3 o tal epoclair aparece com letra minúscula... E como é nome de remédio deveria estar com letra maiúscula. E siiiim está escrito asia e não azia...
Eu sei, eu sei... São coisas bobas...
Quem olha créditos de fotos? Quem quer saber a grafia certa do bolinho de peixe? E quem liga pra letras maiúsculas e grafia correta de um remédio pra ressaca...
Acho que coloquei expectativa demais, deve ser isso.
Mas no fundinho até fiquei feliz!
Por quê?
Às vezes é bom saber que todo mundo erra, Folha de São Paulo erra, coluna da Mônica Bergamo erra... Siiim, são erros bobos, mas me tirou todo o brilho da página.
Estranho como pequenas coisas podem apagar o brilho de coisas tão maiores.
Eu que tava louca pra saber da festa perdi todo o tesão...
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Olhar abarrotado de mundo, recorte rumoroso do silêncio, agradáveis acasos cotidianos, ares arejados pelo N9VE.
Só mais um pleonasmo...
Rola a barra aí, o marasmo acaba de acabar!!!
Por Cláudia S. Ioschpe
claudia.ioschpe@rbsonline.com.br
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